Um dispositivo brilhante que transforma completamente as muletas

Muletas modernas ainda são acessórios com menos de um século de vida. Mesmo assim, diversos designers diferentes já tentaram encontrar novas abordagens para melhorá-las. A maior parte das tentativas variam o modelo tradicional, o que não é o caso de uma proposta feita ao prêmio anual Dyson Award da James Dyson Foundation. Behzad Rashidi é […]

Muletas modernas ainda são acessórios com menos de um século de vida. Mesmo assim, diversos designers diferentes já tentaram encontrar novas abordagens para melhorá-las. A maior parte das tentativas variam o modelo tradicional, o que não é o caso de uma proposta feita ao prêmio anual Dyson Award da James Dyson Foundation.

Behzad Rashidi é um designer industrial de 27 anos que vive no Canadá. E o seu projeto de estudante, Sit & Stand, está sendo mostrado pela Dyson como um dos participantes mais impressionantes. O dispositivo é simples: em vez de uma muleta que usa a parte superior do corpo para dar suporte à sua perna, Rashidi projetou um dispositivo que simplesmente paira o peso da sua panturrilha nos seus músculos quadríceps, graças a um sistema de suporte que espalha o peso sobre a parte traseira da sua coxa. Isso significa que você consegue sentar quando veste o aparelho – algo importantíssimo para quem precisa de muito tempo para se recuperar.

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“Começou como um trabalho em sala de aula”, explica Rashidi. “O desafio era criar uma muleta que se sai melhor que as tradicionais para ser usada por jovens adultos com lesões temporárias nas pernas.”

Ele projetou o protótipo e então enviou ao Dyson Award, que pede algo bem simples a designers e engenheiros: projetem algo que solucione um problema. No ano passado, o vencedor foi um exoesqueleto para a parte superior do corpo criado para melhorar a capacidade funcional de quem o veste. Neste ano, a maior parte dos participantes tentam melhorar as capacidades humanas usando engenharia inteligente.

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Outros designs recentes de muletas, como o iWalk, usam uma abordagem semelhante – mas quase todos são presos na altura do joelho, impedindo que a pessoa consiga sentar, além de colocar pressão desnecessária no joelho.

A ideia de Rashidi tem uma sacada importante: puxa o joelho com um pedaço de plástico almofadado que se ajusta graças a um sistema de dobradiças. Esse suporte também funciona como um assento. Quando a pessoa relaxa, a dobradiça se ajusta para apoiar o peso corporal. O valor de um assento funcional, para quem se recupera de grave lesão, é óbvio.

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No momento é difícil dizer se Rashidi levará o prêmio de US$ 150.000 pra casa. Mas, até o dia 18 de setembro, quando os vencedores forem anunciados, podemos ao menos apreciar essa abordagem completamente nova para muletas.

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