Uma questão filosófica sobre o teletransporte de Star Trek

O canal de YouTube Because Science faz uma pergunta interessante sobre Star Trek: se você se teletransportar para algum lugar, você é tecnicamente a mesma pessoa do outro lado?

Eu sou um fã de longa data de Star Trek e estou acostumado com os debates cíclicos sobre se uma Bird-of-Prey de Klingon conseguiria, sozinha, derrotar um Warbird romulano. Kirk contra Picard, então, nem me fale. Mas o canal de YouTube “Because Science”, do site The Nerdist, faz uma pergunta interessante: se você se teletransportar para algum lugar, você é tecnicamente a mesma pessoa do outro lado?

A questão não é realmente científica, mas sim de filosofia, como explica Kyle Hill:

O problema de identidade do transportador é algo que debatemos há milhares de anos. O historiador grego Plutarco ilustrou este problema com o que ele chamou de O Navio de Teseu. É mais ou menos assim: Teseu, o capitão, gosta de ter seu navio sempre tinindo, em perfeitas condições. Quando uma prancha apodrece, ela é substituído por outra completamente boa. A maioria de nós diria que é o mesmo navio, mas e se todas as pranchas forem sistematicamente substituídas?

Esta substituição sistemática de pranchas, ou no caso, de nossas células, é exatamente como os raios transportadores funcionam, em teoria, em Star Trek. Como Hill assinala, os seres humanos também substituem quase todas as células em um período de 7 a 10 anos. Mesmo que nós não sejamos fisicamente os mesmos, ao menos no que diz respeito às nossas células, nós ainda continuamos sendo, tecnicamente, as mesmas pessoas. A maioria diria que sim, mas não há uma resposta certa. É apenas uma questão de ficção científica que vai explodir sua cabeça se você pensar muito nela. [The Nerdist]

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