O Steam agora tem o seu próprio sistema operacional

Após uma contagem regressiva sem fim vinculada a três anúncios, a Valve divulgou a primeira parte dos seus novos planos para conquistar a sua sala de estar: o Steam OS. O que muitos pensavam ser um console Steam Box é na verdade uma plataforma Steam, que será disponibilizada para fabricantes de hardware usarem como quiserem. […]

Após uma contagem regressiva sem fim vinculada a três anúncios, a Valve divulgou a primeira parte dos seus novos planos para conquistar a sua sala de estar: o Steam OS.

O que muitos pensavam ser um console Steam Box é na verdade uma plataforma Steam, que será disponibilizada para fabricantes de hardware usarem como quiserem. Não é muito surpreendente que o foco imediato esteja em jogos:

Finalmente, você não precisará deixar de lado seus jogos preferido,s seus amigos online, e todos os recursos do Steam que ama para jogar em uma tela grande. O SteamOS, rodando em qualquer máquina na sala de estar, vai oferecer acesso aos melhores jogos e conteúdos gerados por usuários disponíveis.

O que não está claro é o que uma “máquina da sala de estar” significa; acreditamos que um dos dois outros anúncios da Valve para esta semana falarão sobre um dispositivo próprio e também outros produzidos por outras empresas, como o Steam Box da Piston. Os outros anúncios serão feitos na quarta-feira e na sexta-feira, respectivamente.

Qual é a necessidade do Steam OS? O chefão da Valve Gabe Newell há um tempo critica o direcionamento geral do Windows 8 e aposta em uma solução baseada em Linux. A Valve teme que o Windows 8 supere o Steam como Lugar Para Ir Atrás de Jogos. É improvável, mas possível. O Linux se mostra uma boa alternativa, mas uma variação do Linux que é o próprio Steam é melhor ainda. Não há dúvidas de que o SteamOS é destinado para ser a linguagem nativa das Steam Box. Assim que elas ficarem prontas, a compatibilidade de jogos com Linux vai se tornar uma prioridade (ao menos é o que a Valve espera que aconteça). A questão vai deixar de ser “isso tem suporte a Linux?” para virar “isso tem suporte ao Steam?”.

Com essa arquitetura, o Steam OS vai ter ênfase em capacidades de streaming estilo AirPlay, e foco expandido em música, TV e filmes (leia: conteúdo sem ser de jogos, potencialmente o Spotify), e controle e compartilhamento familiar. Em outras palavras, vai ser um sistema operacional simples, gratuito que faz tudo o que você quer sem todas aquelas confusões de variações do Linux. Quanto mais gente a Valve consiga atrair para isso, mais jogadores em potencial o Steam terá e eles usarão o SteamOS como plataforma preferida para jogos.

O SteamOS também vai focar (naturalmente) em eficiências de processamento gráfico, com acesso ao catálogo de mais de 3.000 jogos do Steam, e muitos títulos de ponta sendo suportados nativamente. Tudo o que sabemos é que ele estará disponível “em breve” e que hardwares não devem demorar para aparecer. [Valve]

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