Windows 7: primeiras impressões

Na Professional Developers Conference, que ocorreu em Los Angeles, a Microsoft fez uma vigorosa apresentação de sete horas sobre o Windows 7 e exibiu um Dell XPS M1330 com o build pré-beta 6801 do sistema. Ele pareceu bem estável e melhor do que o Vista. Nas linhas abaixo, você saberá um pouco mais sobre o sistema que estou testando, com vídeos mostrando seu desempenho básico, imagens da interface de uso e detalhes do sistema que estarão presentes em sua primeira versão beta.

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Na Professional Developers Conference, que ocorreu em Los Angeles, a Microsoft fez uma vigorosa apresentação de sete horas sobre o Windows 7 e exibiu um Dell XPS M1330 com o build pré-beta 6801 do sistema. Ele pareceu bem estável e melhor do que o Vista.

Nas linhas abaixo, você saberá um pouco mais sobre o sistema que estou testando, com vídeos mostrando seu desempenho básico, imagens da interface de uso e detalhes do sistema que estarão presentes em sua primeira versão beta.

O QUE EU VI

Para iniciantes, mesmo essa versão prematura do Windows 7 já passa a impressão de ser um ambiente rápido e estável. Muita coisa acontece por trás do que se vê, a fim de tornar o sistema mais usável, e uma delas é a monumental melhora no modo como a memória de vídeo é alocada para janelas não aparentes. (Ela não é.) O resultado é uma máquina que responde rápido aos comandos e que consegue uma boa duração de bateria. As especificações ainda não saíram, mas o chefe do Windows Steve Sinofsky confirmou que ele poderia rodar em sistemas com apenas 1 GB de RAM.

Como você pode esperar, eu já vejo decisões mais inteligentes na interface de uso. Eis três grandes exemplos:

Escolher uma rede Wi-Fi agora só exige um clique, diretamente da bandeja do sistema (área de notificação). Mais óbvio, impossível. Em vez de clicar no insultante pop-up “há redes disponíveis”, você de fato tem as redes disponíveis. E por falar na bandeja do sistema, ela lhe dá um controle mais completo do que você vê – em vez de escolher apenas entre ocultar ou mostrar, você pode ter algumas notificações específicas:

O terrível Controle de Conta do Usuário (UAC) agora faz jus ao nome, com mais controle. Esse slider é o meio pelo qual você pode reduzir o número de pop-ups irritantes de aviso – por exemplo, eliminando todos os que vêm do Windows. Há quatro configurações de segurança no total – basicamente, dois níveis entre os modos conte-me-tudo e não-me-conte-nada do Vista.

A barra lateral está morta – os gadgets estão livres! Por que um ou dois gadgets/widgets ativos deveriam sacrificar um quinto da sua tela? Agora, quando você adiciona gadgets, eles vão para o lado direito, mas você tem liberdade de colocá-los onde quiser, e eles ficam lá, ocultos sob suas janelas. Essa é uma idéia que eu gostaria que a Apple também incorporasse.

Há outros novos elementos de interface que podem ser bem úteis. A Microsoft é meio que o oposto da Apple em relação à organização dos arquivos de mídia: a Apple ajuda-o a colocá-los todos em um único lugar, e a Microsoft diz que tudo bem deixá-los espalhados. Até agora, porém, era difícil para o software da Microsoft conseguir rastrear tudo. Mas há duas novas ferramentas, uma local e uma em rede, que o ajudará a rastrear todos os tipos de arquivos de mídia.

As bibliotecas permitem juntar conteúdo do mesmo tipo, não importa onde estejam no sistema. Se você tem figuras em duas pastas e não pensa em fundi-las de maneira alguma, ainda assim pode rastreá-las: basta adicioná-las à Photo Library. As bibliotecas mostram também o conteúdo de drives locais de armazenamento externo que você adiciona a elas e oferecem a opção de removê-los quando você desconecta a unidade.

O HomeGroup é uma modificação da clássica rede de grupo de trabalho (workgroup), mas com a casa (home) em mente. Esse recurso só funcionará no Windows 7, então para testá-lo eu precisaria de uma segunda unidade de empréstimo. De qualquer maneira, após configurar um HomeGroup básico, a interface inicial e o material da Microsoft sugerem que ele simplificará a visualização de conteúdo e o compartilhamento de impressoras e outros produtos por múltiplas máquinas. Vamos torcer por isso, pois pode ser também apenas um daqueles clássicos assistentes de configuração de rede “por que isso não funciona?”. (Ou só eu sofro com isso?)

Eis outras imagens do pré-beta que estou testando, incluindo: 

  • Página de informações do Windows, para que você possa ver os atributos do sistema;
  • Melhoras sutis, mas legais, no Windows Media Player;
  • Novo Windows Media Player, leve e de execução veloz;
  • Centro de Soluções (Solutions Center) que logo mudará de nome para Centro de Ações (Action Center);
  • Interface Ribbon agora presente no Word Pad e no Paint (e em nenhum outro aplicativo até o momento).


Windows 7 details screen
Windows 7 Mini Popup Windows Media PlayerWindows 7 Windows Media PlayerWindows 7 Solution Center aka Action CenterWindows 7 Ribbon interface on Paint and WordPad

VÍDEOS

Gravei os vídeos abaixo para passar uma rápida impressão do que é usar o laptop com o Windows 7. Apesar de o laptop ao lado ter algumas semelhanças, isto não é um teste de verdade. É interessante notar, porém, que apesar de o Win 7 inicializar bem mais rápido (mesmo com o BIOS do outro computador fora do caminho), ele leva mais tempo para desligar do que o outro sistema. Mas são comparações totalmente não científicas, apenas algo legal de se observar:

Vídeo totalmente não científico da inicialização

Vídeo totalmente não científico do desligamento

Vídeo supercientífico do novo recurso de redimensionamento de janela


O QUE A MICROSOFT PROMETE

O triste sobre o build que a Microsoft disponibilizou é que faltam nele muitas coisas legais exibidas na conferência.

Melhoras na interface. Eis os novos efeitos prometidos na interface.

Apesar de eu ter gostado da função Peek (foto acima), um hot corner para o mouse que permite ver os gadgets e os ícones por trás das janelas, a maior melhora é provavelmente na barra de tarefas. Clique em um aplicativo, e menus de contexto aparecem, a dar-lhe opções como abrir documentos recentes. A barra de tarefas pode puxar informações que já são parte do programa, então novos aplicativos não necessitarão de programação especial para funcionarem. Outro aspecto da nova barra de tarefas é o recurso de preview, que mostra thumbnails flutuantes das janelas abertas. (O lance ainda me parece meio nebuloso, teremos que revisitá-lo quando o beta sair.)

Windows Media Player JumpListWindows Taskbar PreviewsJump Lists

Há melhoras na categoria de interface natural: agora você pode escrever equações matemáticas.

O Windows 7 também terá grandes benefícios nativos de toque e multitoque – nenhum deles mostrado aqui, infelizmente: menus aumentam levemente de tamanho quando manipulados com um dedo em vez do cursor do mouse; o cursor do mouse desaparece quando o dedo toca a tela; e o recurso de encolher e esticar (no estilo do iPhone e do Surface) é parte do sistema operacional.

Artifícios legais para dispositivos. Como um amante de gadgets, uma de minhas partes favoritas da conferência foi a discussão sobre dispositivos. Sinto-me feliz de dizer que, para iniciantes, o Windows 7 é em si um sistema mais agressivo de reprodução de mídia, com suporte nativo a AAC, H.264, DivX e Xvid sem downloads de terceiros.

É também um sistema DLNA 1.5 com alguns artifícios legais. O Windows Media Player tem o recurso Play To (reproduza a/para/em) que você pode acessar pela barra de tarefas – um clique, e você pode pegar uma música, reproduzi-la, pular para a próxima.

Mas o legal é que você pode usar esse mesmo recurso para pegar músicas de outros lugares da rede e mandar a canção ser reproduzida no Sonos ou em outro reprodutor compatível na rede. Você pode até, teoricamente, se tudo estiver visível na rede, pegar arquivos AAC sem DRM de um Mac e reproduzi-los no Sonos. Se o Sonos não tiver suporte a AAC, a conversão do formato é feita on the fly.

E há o Device Stage. O sistema permite que fabricantes de câmeras, telefones, PMPs e impressoras criem mini-interfaces para seus produtos. Os aparelhos aparecem na barra de tarefas quando conectados, com seus próprios menus pop-up de ações como descarregar figuras ou carregar músicas. Além do menu, cada dispositivo pode ter sua própria página com links para fazer pedidos ou baixar o manual em PDF, e um ícone foto-realístico que aparece onde há referência ao aparelho.

Para o Device Stage funcionar, as marcas terão que fornecer seu próprio conteúdo, que serão disponibilizados em todo o mundo pela Microsoft. Quando não houver Device Stage, você terá o pop-up básico de AutoPlay (reprodução automática) que já conhecemos há anos.

Eu sei que este texto fala mais de coisas externas do que das entranhas do sistema – e eu também nem toquei no novo Windows Live e no IE8 –, mas ainda está cedo. Sempre focarei na usabilidade, mas haverá muito mais para ser olhado nos próximos meses, com os lançamentos de novos builds que refletem mais a imagem do produto final.

Para um breve relato técnico das vísceras do Windows 7, leia o “Giz explica: Por que o Windows 7 vai arrebentar o Vista?”.

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