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25 das maiores explosões já causadas pelo homem

Todo mundo gosta de ver explosões. Vê-las de longe, quem sabe no YouTube, faz você se sentir assustado e, ao mesmo tempo, mais seguro e protegido na sua vida comum. (Ok, talvez eu esteja me projetando nisso um pouco.) Podem ser resultados de guerras, ciência, acidentes bizarros ou falhas em foguetes, a destruição está no […]

Todo mundo gosta de ver explosões. Vê-las de longe, quem sabe no YouTube, faz você se sentir assustado e, ao mesmo tempo, mais seguro e protegido na sua vida comum. (Ok, talvez eu esteja me projetando nisso um pouco.)

Podem ser resultados de guerras, ciência, acidentes bizarros ou falhas em foguetes, a destruição está no nosso sangue. Espero que você curta tanto quanto eu a seleção de detonações devastadoras a seguir.

Explosão de Halifax, 6 de dezembro de 1917

O vilarejo de Halifax (Nova Escócia, Canadá) foi destruído pela explosão de um navio cargueiro carregado com explosivos militares. Cerca de duas mil pessoas morreram e quase dez mil ficaram feridas. Até a primeira bomba nuclear, esta foi a maior explosão causada pelo homem registrada na história, com uma força equivalente a 2,9 kilotons de TNT.

Fonte: Wikimedia Commons


A catástrofe de Hindenburg, 6 de maio de 1937

Esta foto, tirada quase no segundo exato da explosão do Hindenburg, mostra o zeppelin alemão de 245 metros — carregado com gás de hidrogênio inflamável — antes da segunda e terceira explosões, que fizeram a nave cair sobre a base aérea naval de Lakehurst, Nova Jersey.

Foto: AP


A fatalidade do USS Shaw, 7 de dezembro de 1941

O depósito de munição frontal do USS Shaw (DD-373) explode durante a segunda onda de ataques japoneses em Pearl Harbor.

Foto: NHHC


Explosão da Trinity, 16 de julho de 1945

Às 5h29, a primeira bomba atômica do mundo — com uma capacidade de cerca de 20 kilotons — explodiu sobre o deserto de Novo México. Nascia um destruidor de mundos.

Fonte: Los Alamos National Laboratory


Desastre de Texas City, 16 de abril de 1947

Refinarias e tanques de depósito de óleo da fábrica de produtos químicos da Monsanto queimar na beira de uma baía da Texas City, TX. O desastre foi causado pela explosão do navio francês Grandcamp, que estava carregado com 7.700 toneladas de nitrato de amônio. Cerca de 2,7 kilotons de energia — o equivalente a 1,134 kilotons de TNT — foram liberados. 581 pessoas morreram e mais de cinco mil ficaram feridas. Este é generalmente considerado o pior acidente industrial da história dos Estados Unidos.

Foto: AP


Heligoland, 18 de abril de 1947

Engenheiros britânicos tentaram destruir a ilha inteira de Heligoland, no Mar do Norte (lar de uma fortificação naval nazista) com ajuda de 4.000 toneladas de munição de guerra. A explosão — a maior usando explosivos não-nuclear até Minor Scale (ver abaixo) — liberou cerca de 3,2 kilotons de energia em equivalência em TNT.

Source: YouTube/LordGeorgeRodney


Castle Bravo, 1º de março de 1954

Castle Bravo, uma bomba de hidrogênio termonuclear com combustível seco, foi o artefato nuclear mais poderoso já detonado pelos Estados Unidos (15 megatons).

Foto: United States Department of Energy/Wikimedia Commons


Explosão do Vanguard, 6 de dezembro de 1957

Logo após o desastre com o Sputnik, o Vanguard TV3 foi a primeira tentativa dos EUA em tentar colocar um satélite na órbita da Terra. Um mal-funcionamento na primeira fase fez com que o veículo de lançamento perder impulso depois de dois segundos, e um veículo completamente carregado com oxigênio líquido e querosene foi destruído.

Fonte: YouTube/CRGIS Interns


Ripple Rock

Ripple Rock era uma montanha submersa de dois picos, perigosa para os navios que passavam pelos Estreitos Seymour na Passagem Discovery, Colúmbia Britânica, Canadá. Ela foi destruída com ajuda de 1.270 toneladas métricas de explosivos Nitromex 2H.

Fonte: YouTube/John Hutchison


Falha no lançamento do Titan I, 12 de dezembro de 1959

Cabo Canaveral, Complexo de Lançamento 16. O Programa de Mísseis Balísticos TITAN deu totalmente errado neste dia por causa da falha do foguete Titan I C-3, carregado com cerca de 100 toneladas de oxigênio líquido e querosene.

Fonte: YouTube/Mr Dan Beaumont


A catástrofe Nedelin, 24 de outubro de 1960

O acidente em plataformas de lançamento mais mortal da história. Cerca de cem pessoas morreram nas imediações do teste Baikonur, quando a segunda fase entrou em acendeu prematuramente durante o teste do foguete soviético ICBM R-16.

Fonte: YouTube/Roscosmos


A Bomba Tsar, 30 de outubro de 1961

A soviética AN602 — uma bomba de hidrogênio de três fases e desenho de Teller-Ulam com capacidade de 57 megatons — foi a arma nuclear mais poderosa já detonada.

Foto: YouTube/kovainfo


Explosão do foguete Atlas-Centaur, 3 de março de 1965

O foguete Atlas LV-3C Centaur-C, abastecido com oxigênio líquido e querosene, explodiu e destruiu o Complexo de Lançamento 36 do Cabo Canaveral, Flórida.

Fonte: YouTube/BubbyTechTV


Operação Sailor Hat, 1965

Uma série de testes foi realizada pela Marinha dos Estados Unidos, usando uma massa de 500 toneladas curtas (450 t) de explosivos como TNT para simular os efeitos de choque de uma explosões nucleares em navios, na ilha de Kaho’olawe, Havaí.

Foto: U.S. Navy/NHHC


Explosão no lançamento do N1, 3 de julho de 1969

Um dos quatro foguetes N1 que os soviéticos planejavam mandar para a Lua explodiu na plataforma de lançamento. A combustão de 678.574 kg de oxigênio líquido e querosene lançou cerca de 29 TJ de energia, números comparáveis à explosão de Hiroshima. Esta foi a maior explosão não-nuclear causada pelo homem na história.

Fonte: YouTube/Roscosmos TV


BLEVE de Murdock, 3 de setembro de 1983

Um tanque contendo 113.000 propano líquido e isobutano explode num enorme BLEVE (boiling liquid expanding vapor explosion, ou, em português, explosão do vapor de expansão de um líquido sob pressão) depois do descarrilamento de um trem em Murdock, Illinois.

Fonte: YouTube/robytar


Desastre de San Juanico, 19 de novembro de 1984

Um dos desastres industriais mais catastróficos da história foi causado por uma série de explosões no depósito de gás liquefeito de petróleo (GLP) da Petroleos Mexicanos (Pemex) em San Juanico, México. As explosões destruíram completamente a estrutura, que tinha 11.000 metros cúbicos de propano liquefeito e gás butano. Isto devastou a cidade. Mas de 500 pessoas morreram, e milhares sofreram queimaduras graves.

Fonte: YouTube/Miguel Angel Sanabria Aguilar


Minor Scale, 27 de junho de 1985

A Agência de Defesa Nuclear dos Estados Unidos conduziu um teste para simular o impacto de armas nucleares, detonando 4,8 kilotons de óleo combustível de nitrato de amônio (ANFO) na Linha de Mísseis de White Sands, Novo México. Esta foi a maior explosão não-nuclear planejada da história.

Foto: globalsecurity.org/nuclearfiles.org


O desastre PEPCON, 4 de maio de 1988

Cerca de 4.000 toneladas de combustível de foguete — em sua maioria perclorato de amônio, um oxidante usado no combustível sólido dos propulsores dos foguetes do STS, o sistema do Space Shuttle — explodiram na Pacific Engineering Production Company of Nevada, em Henderson. Esta explosão liberou energia equivalente a 2,7 kilotons de TNT. O desastre — sete explosões, duas grandes e cinco menores — tirou duas vidas, feriu 372 pessoas, e causou um prejuízo de cerca de 100 milhões de dolares.

Fonte: YouTube/DiscoveryNetworks


Teste da MOAB, 2003

MOAB significa Massive Ordnance Air Blast (explosão maciça de munição aérea), mas ela foi apelidada de “mother of all bombs” (mãe de todas as bombas). A GBU-43/B pesa 10 toneladas e é uma bomba termobárica de alta capacidade: a mais poderosa arma não nuclear já feita para os Estados Unidos.

Fonte: YouTube/MilitaryChannel


Incêndio terminal do depósito de óleo de Hertfordshire, 11 de dezembro de 2005

Naquela manha de domingo, houve uma série de explosões enormes num dos maiores depósitos de óleo do Reino Unido — 270 milhões de litros de capacidade — em Buncefield, Inglaterra. As explosões foram ouvidas a 161 km de distância, em lugares como França e Holanda. Surpreendentemente, ninguém morreu.

Foto: Hertfordshire Police/Getty Images


Falha em foguete da Sea Launch, 30 de janeiro de 2007

O foguete não-tripulado Zenit 3SL — abastecido com oxigênio líquido e querosene — tinha a missão de colocar um satélite em órbita depois do lançamento na plataforma Ocean Odessey, da Sea Launch. Não precisamos dizer que não deu certo.

Fonte: YouTube/Tolbert1906


Teste da FOAB, 11 de setembro de 2007

A Bomba Termobárica de Aviação de Poder Aumentado, ou ATBIP (de Aviation Thermobaric Bomb of Increased Power), apelidada de “father of all bombs” (FOAB), é uma arma não-nuclear russa, considerada quatro vezes mais poderosa que a MOAB americana e simplesmente acaba com todas as criaturas vivas no alcance da explosão.

Fonte: YouTube/HHHuSSStleRRR


Última BLU-82, 15 de julho de 2008

Com 6,8 toneladas de bombas convencionais, as Forças Aéreas dos Estados Unidos conseguiam transformar qualquer terreno hostil numa área para pouso de helicópteros limpa e amigável (por exemplo, o Vietnã ou o Afeganistão). O sistema de armas BLU-82 foi aposentado em 2008 e substituído pela MOAB, mais poderosa. A última bomba foi detonada no Campo de Testes e Treinamento de Utah.

Foto: Capt. Patrick Nichols/U.S. Air Force


Incêndio na refinaria de óleo Cataño, 23 de outubro de 2009

Foi uma explosão num dos principais tanques de gasolina na refinaria e depósito de óleo da Caribbean Petroleum Corporation em Bayamón, Porto Rico. A explosão pode ser vista e ouvida a 80 km do local e deixou uma nuvem de fumaça de mais de 9 km de altura. A detonação causou um terremoto de magnitude 3.0 e quebrou os vidros da cidade.

Foto: CSB


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