25% dos celulares vendidos no Brasil já são smartphones

Está mais difícil encontrar dumbphones nas ruas? Ao mesmo tempo os smartphones se proliferam e encontrar um Galaxy S, um iPhone ou um Xperia com pessoas no metrô ou na fila do banco já não é coisa de outro mundo? Progresso, bem-vindo ao Brasil! Os números são do IDC e foram obtidos pela Folha. Eles […]
Galaxy S III

Está mais difícil encontrar dumbphones nas ruas? Ao mesmo tempo os smartphones se proliferam e encontrar um Galaxy S, um iPhone ou um Xperia com pessoas no metrô ou na fila do banco já não é coisa de outro mundo? Progresso, bem-vindo ao Brasil!

Os números são do IDC e foram obtidos pela Folha. Eles revelam um cenário de evolução no nosso mercado de telefonia móvel. As vendas de smartphones cresceram 77% no primeiro trimestre de 2012 em relação ao mesmo período de 2011 — de 3,8 milhões no ano passado, compramos 6,8 milhões neste. Com isso, os smartphones responderam por 25% das vendas de celulares, um número bem expressivo.

Mais do que smartphones, porém, os webphones, aqueles celulares simples mas com algum acesso a redes sociais e email, como o MotoGo, da Motorola, cresceram. Assustadoramente. Entre janeiro e junho de 2012, quase metade dos celulares vendidos no país, 40,3% deles, foram dessa categoria.

A gente não entende muito bem por que isso faz sucesso, mas parece que o papo da Motorola de que os aparelhos funcionam como porta de entrada para quem vem dos dumbphones encontra respaldo na prática. E aponta para um futuro difícil para a categoria, já que após esse contato é bem provável que os olhinhos do ex-dono de um dumbphone passem a brilhar por smartphones de verdade.

Todos esses números mostram dois movimentos de transição que ocorrem ao mesmo tempo, de acordo com Bruno Freitas, analista da IDC: de dumbphones para webphones e de webphones para smartphones. A previsão é de que em 2015 a categoria de smartphones ultrapasse em vendas a dos dumbphones e webphones combinadas, o que provavelmente ajudará a manter o faturamento das empresas graças ao preço médio maior — no segundo trimestre de 2012 o mercado brasileiro de celulares como um todo amargou uma retração de 22% em relação a 2011, mas o faturamento foi 9% maior graças à maior participação dos smartphones. [Folha. Foto: Vy Vu/Flickr]

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