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7 conceitos que mostram o futuro do design de interfaces de usuário

Eis algumas das mais interessantes interfaces de usuário que podem aparecer nos nossos dispositivos do futuro.

Grandes feiras podem ser bacanas, mas não há como vencer conferências acadêmicas quando se trata de novas tecnologias estranhas. Recentemente, durante o 27º Simpósio de Software e Tecnologia de Honolulu, no Havaí, EUA, dúzias de pesquisadores apresentaram um pouco do que podemos esperar para o futuro da interface de usuário – veja algumas das mais interessantes.


Light Ring


Criado por Wolf Kienzle e Ken Hinckey, da Microsoft Research, o Light Ring usa infravermelho para detectar o movimento dos dedos e um giroscópio para determinar a orientação, e ele pode transformar qualquer superfície em uma interface. Você pode tocar, desenhar, estalar e carregar em um livro, no seu joelho ou na parede – usando apenas um dedo por enquanto, mas ainda assim uma forma bastante atraente e natural.


Room Alive


Falamos do RoomAlive outro dia. É o sucessor do IllumiRoom, da Microsoft, apresentado na CES 2012. Os dois são passos em direção ao futuro em que o Kinect comanda nossas casas. O novo sistema vai além de projetar imagens além da TV ao adicionar pixels de entrada e saída em todos os cantos de uma sala. O RoomAlive usa múltiplas câmeras de profundidade e projetores de mapeamento espacial para colocar uma tela interativa da qual não há como escapar. Como um Kinect sem botão de desligar.


Skin Buttons


Uma equipe da Universidade Carnegie Mellon seguiu uma abordagem diferente para a questão da interação fora de superfície ao buscar formas de expandir a zona interativa ao redor de um smartphone sem precisar fazer com que ele seja fisicamente maior. O projeto Skin Buttons usa projetores em miniatura para mostrar ícones interativos na tela ao redor do relógio. A parte do projetor custa menos de US$ 2 e consegue até aumentar a autonomia da bateria ao reduzir o trabalho da tela principal.


FlexSense


O FlexSense é apenas uma folha transparente de plástico, mas com sensores piezoelétricos que detectam qual o seu formato exato. Isso permite todos os tipos de interação intuitiva como fazemos com papel, como levantar um dos cantos para ver o que está por baixo, ou colocar camadas em mapas ou desenhos. Origami em realidade aumentada: sim.


Tracs


Tracs é uma tela com dois lados e transparência ajustável projetada para “colaboração rápida e eficiente de companheiros de trabalho espacialmente próximos”. Se você anseia poder olhar profundamente nos olhos cansados do seu companheiro de mesa de trabalho, esse sanduíche de filtros polarizadores e backlights entre dois LCDs é o que você procura.


Teegi

Teegi é um boneco que mostra o que seu cérebro está fazendo. Esse pequeno cara francês é uma ferramenta educacional que permite ver sua atividade cerebral de forma natural, sem precisar ajustar a orientação de uma tela.


HaptoMime


HaptoMime, da Universidade de Tóquio, talvez seja meu projeto preferido, já que é o mais próximo de mágica. O dispositivo usa ultrassom para criar feedback tátil no ar, então você sente como se tocasse uma imagem flutuante (produzida por um LCD escondido e um espelho transmissivo angular) onde não há nada. Hospitais? Caixas eletrônicos? Isso seria excelente para qualquer tipo de tela pública. Ou para assustar crianças.

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