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A Jawbone Up, pulseira que monitora sua vida, está de volta — será que dessa vez ela funciona?

A Jawbone deu uma segunda chance à sua pulseira Up, uma espécie de monitor do estilo de vida das pessoas. A original era promissora, mas também recheada de defeitos. A nova versão, diz a Jawbone, corrige os problemas graves do modelo original sem deixar de lado seu enorme potencial. A nova Up, como sua antecessora, mantém […]

Jawbone Up

A Jawbone deu uma segunda chance à sua pulseira Up, uma espécie de monitor do estilo de vida das pessoas. A original era promissora, mas também recheada de defeitos. A nova versão, diz a Jawbone, corrige os problemas graves do modelo original sem deixar de lado seu enorme potencial.

A nova Up, como sua antecessora, mantém o registro do quanto você se movimenta por aí de forma muito parecida com a Fitbit ou a Nike Fuelband. Ela também monitora o seu sono (usando um sensor de movimentos) para lhe dizer a duração e qualidade do seu descanso. E sincroniza com um app para iOS (e apenas iOS por enquanto, não há cliente web aqui) para registrar suas refeições, humor e outras atividades. Ela ainda pode acordá-lo com um alarme inteligente, que se aperfeiçoa sozinho de acordo com seus ciclos de sono. Mais do que apenas exercícios físicos, a Up monitora a sua vida.

No geral, é bem parecido com o original. A grande dúvida, claro, é se essas novas pulseiras cumprirão o que prometem.

A Jawbone Up foi um dos gadgets que se tornaram imediatamente populares ano passado. Ela era inovadora, atraente e impressionante. O único problema? Não funcionava.

A falha grave da Up original era que, aparentemente, as pessoas maltratam pra valer uma pulseira que usam o dia inteiro, todos os dias. Elas são esticadas de formas estranhas e usadas no banho, expostas a sabonete e tudo mais. Esses cenários (estranhamente) não foram previsto na primeira geração da Up. A Jawbone respondeu às falhas dando um reembolso total a qualquer um que comprou a pulseira em 2011 — mesmo àqueles que não quisessem devolvê-la. E, enquanto isso, a empresa voltou à prancheta para arrumar o que estava errado.

Entenda isso como a adição de um novo material de TPU (poliuretano termoplástico) para melhorar o selamento à prova d’água, tornar a fiação mais forte e colocar um revestimento nos fios para melhor protegê-los. A Jawbone diz que tudo isso foi testado por um esquadrão de centenas de usuários em “ambiente real” durante 46 semanas. Ou seja, parece bom. Mas você tem todo o direito de permanecer cético até que compradores de verdade usem as novas pulseiras em grandes quantidades sem qualquer incidente.

Durabilidade à parte, alguns outros pequenos problemas foram arrumados. Agora dá para usar o Facebook para se conectar aos seus amigos (antes não havia opção). Outros, porém, permaneceram, como a falta de Bluetooth ou NFC. A Jawbone diz que ignorou tecnologias wireless para economizar bateria e espaço, o que é compreensível mas ainda assim decepcionante. A falta de uma tela na própria pulseira ou função de relógio também dá para entender, mas é igualmente um pouco triste: “Não queríamos duplicar a função do seu celular,” nos disse a Jawbone. O mesmo vale para um altímetro.

Se a melhora na durabilidade prometida pela Jawbone se mostrar verdadeira, a Up será uma grande rival da Fuelband e Fitbit. Principalmente se você já tiver um iPhone. Lá fora a nova Up foi lançada hoje, ao custo de US$ 130. [Jawbone]

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