A morte do e-mail e o surgimento triunfal do email

O hífen está cada vez mais obsoleto, o que poupa vários movimentos chatos no teclado — principalmente de um celular. Em uma decisão que deveria ter sido tomada há anos, o autoritário e respeitado manual de redação da Associated Press, agência de notícias internacional, agora considera a grafia “e-mail” errada. De agora em diante, nós […]

O hífen está cada vez mais obsoleto, o que poupa vários movimentos chatos no teclado — principalmente de um celular. Em uma decisão que deveria ter sido tomada há anos, o autoritário e respeitado manual de redação da Associated Press, agência de notícias internacional, agora considera a grafia “e-mail” errada. De agora em diante, nós mandamos emails. Finalmente.

A mudança será anunciada oficialmente na ACES 2011, e começa a valer ainda hoje. E por que isso é algo bom? Porque é um sinal de que a língua está se adaptando à tecnologia. Porque esse monte de mensagens de animais fofinhos que você fica mandando para vários amigos já não são apenas “mensagens eletrônicos”, versões digitais daquilo que nós colocávamos na caixa de correio. Agora elas são uma forma de comunicação própria. Quer dizer, elas sempre foram, mas agora são oficiais, pelo menos nas mãos da AP.

No Brasil, as principais redações do país continuam utilizando a versão com hífen como padrão. Isso, por enquanto, é só uma decisão da AP, então sinta-se à vontade para escrever a palavra “e-mail” do jeito que você quiser. E pode também fazer pipoca na panela e ir ao trabalho de cavalo. O email é o futuro. E os e-books? Calma, a hora de vocês já vai chegar. [Twitter]

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