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A tecnologia mata um gigante dos livros

O que acontece quando a segunda maior livraria física dos EUA perde relevância para gigantes online como a Amazon, e não entra no mundo dos e-books com a força necessária? Ela morre. Foi isso que aconteceu com a americana Borders, com mais de 40 anos de mercado, que pediu falência em fevereiro e agora faz […]

O que acontece quando a segunda maior livraria física dos EUA perde relevância para gigantes online como a Amazon, e não entra no mundo dos e-books com a força necessária? Ela morre. Foi isso que aconteceu com a americana Borders, com mais de 40 anos de mercado, que pediu falência em fevereiro e agora faz uma grande liquidação para fechar as portas.

No e-mail que a Borders enviou a seus clientes, os motivos para a queda da segunda maior livraria nos EUA estão bem claros:

O fato é que a Borders vem enfrentando intempéries há um bom tempo, incluindo grandes mudanças na indústria de livros, a revolução dos e-readers, e uma economia turbulenta. Nós lutamos com força, mas infelizmente, no fim, não conseguimos superar essas forças externas.

A Borders era uma boa livraria, que fez bem seu trabalho por 40 anos. Mas progresso é progresso. A maior livraria dos EUA, a Barnes & Noble, tem uma loja online forte por lá, e tem e-readers bastante competentes – um deles, com jeitinho, até vira tablet com Android. Não deixamos de ler, nem deixamos de ler livros: é que o método de comprá-los – e de lê-los também – migrou para o digital. Muita gente já adotou os e-readers, mas eu não gosto de e-books – só que eu compro meus livros na internet há muito tempo, e as regras do jogo são diferentes.

É meio triste ver algo tão tradicional desaparecer. Ao mesmo tempo, de certa forma é o custo de não se adaptar. [Gizmodo US]

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