Alexa ganha função que corrige seu tom de voz em ambientes barulhentos

Recurso já está disponível para usuários da assistente virtual que vivem nos Estados Unidos -- mas ainda não tem data para estrear em outros países.
Imagem: Catie Keck/Gizmodo
Imagem: Catie Keck/Gizmodo

Você costuma conversar com sua Alexa de estimação enquanto lava louça ou assiste a TV? Quem faz isso já deve ter percebido que a comunicação pode ficar comprometida. Por não entender com clareza a dicção de quem fala, a assistente virtual pode se confundir com o barulho — e acabar oferecendo um resultado diferente do desejado. Outro problema é que, mesmo se entender a demanda de primeira, a Alexa pode responder num volume baixo demais, tendo sua voz facilmente encoberta pelo som ambiente.



A boa notícia é que a Amazon desenvolveu um recurso para facilitar a comunicação em situações barulhentas. A nova função, batizada “volume adaptável”, vai fazer a Alexa falar mais alto quando detectar a presença de ruídos no ambiente.

Mas, ao que parece, a empresa de Jeff Bezos ainda vai precisar refinar mais um pouco a tecnologia antes de disponibilizá-la para seus milhões de usuários. O site The Verge, que avaliou o tal “volume adaptável” em primeira mão, classificou o desempenho da ferramenta como “inconsistente”.

O veículo testou o comportamento da assistente usando um Echo Dot, dispositivo da Amazon cuja versão mais recente é vendida no Brasil a R$ 579. Ele foi posicionado ao lado de um computador desktop com uma ventuinha em funcionamento. Apesar de falar mais alto do que o normal durante certas interações, a Alexa, por vezes, também respondeu no volume de sempre.

Como destaca o The Verge, a Amazon ainda não explicou se o ajuste de volume da Alexa vai funcionar também quando não há barulho algum no ambiente — o que faria a assistente virtual baixar o tom por conta própria quando necessário.

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Quem vive nos Estados Unidos — único país a contar com o recurso, por enquanto — pode acionar a função dizendo “Alexa, ative o volume adaptável”. Entusiastas brasileiros da assistente virtual, no entanto, precisarão esperar mais um pouco para poder contar com a ferramenta. Uma vez que ela se provar funcional — e corrigir eventuais erros de funcionamento –, é bem provável que se torne acessível também para usuários de outras partes do planeta.

[The Verge]

Guilherme Eler

Guilherme Eler

Editor-assistente do Giz Brasil, são-carlense e vascaíno. Passou pelas redações de Superinteressante, Guia do Estudante e Nexo Jornal.

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