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Amazon e Sony são as mais novas empresas a deixarem o MWC 2020 por preocupação com o coronavírus

Após LG, NVIDIA e Ericsson cancelarem sua participação na conferência, a Amazon e a Sony anunciaram nesta segunda-feira (10) que também não vão comparecer.

Pessoas em frente a painel do Mobile World Congress 2018

Imagem: Kārlis Dambrāns at Flickr.com/janitors

Estamos a duas semanas do Mobile World Congress e o evento parece estar cada vez mais ameaçado pelo surto de coronavírus. Após empresas como LG, NVIDIA e Ericsson cancelarem sua participação na conferência, a Amazon e a Sony anunciaram nesta segunda-feira (10) que também não vão comparecer.

Em comunicado ao TechCrunch, a Amazon declarou que “devido ao surto e contínuas preocupações com o coronavírus, a Amazon vai retirar sua participação e exibição no Mobile World Congress 2020”.

Já a Sony disse que vai revelar seus novos smartphones, que seriam apresentados no evento, em um vídeo no canal oficial do Xperia no YouTube. De acordo com a empresa, “a Sony tem monitorado de perto a situação em evolução após o novo surto de coronavírus, que foi declarado uma emergência global pela Organização Mundial da Saúde em 30 de janeiro de 2020. Como damos a máxima importância à segurança e ao bem-estar de nossos clientes, parceiros, mídia e funcionários, tomamos a difícil decisão de deixar de expor e participar do MWC 2020 em Barcelona, ​​Espanha”.

O MWC 2020 está marcado para acontecer entre os dias 24 e 27 de fevereiro em Barcelona, na Espanha. À medida que a data se aproxima, fica cada vez mais incerto o que será do evento, com uma nova empresa cancelando a sua participação a cada dia. A GSMA, responsável pela organização do MWC diz que ele ainda vai acontecer e que será implementada uma série de medidas de segurança.

Primeiramente, não será permitido o acesso ao evento de pessoas que estão vindo da província de Hubei (onde se iniciou o surto de coronavírus), sendo que todos os visitantes que estiveram na China precisarão provar que estão fora do país 14 dias antes do evento. Também serão implementados processos de checagem de temperatura e os participantes terão que certificar que não tiveram contato com nenhuma pessoa infectada.

Segundo o TechCrunch, John Hoffman, CEO da GSMA, ainda acrescentou que a organização vai reforçar um programa de desinfecção no local do evento e promover uma “política de não cumprimentar com apertos de mão”.

Até esta segunda-feira (10), já foram contabilizadas 908 mortes por coronavírus e 40.171 casos confirmados da doença. Com esses números, o novo vírus já matou mais pessoas na China que a SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) no mundo. Além das preocupações com saúde pública, o coronavírus também já vem mostrando sinais de impacto na economia mundial e fomentando uma onda de racismo e xenofobia no mundo.

[TechCrunch, Fast Company]

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