Encontraram um tesouro milionário em um antigo jarro de moedas de ouro romanas

Arqueólogos descobriram um pote de moedas de ouro remontando ao século 5 d.C. debaixo de um teatro abandonado perto de Milão, na Itália. • Fazendeiro grego encontra túmulo de 3.400 anos debaixo de suas oliveiras • Arqueólogos descobrem cavalo de 30 mil anos atrás praticamente intacto As moedas de ouro, cerca de 300 delas, foram descobertas durante […]

Arqueólogos descobriram um pote de moedas de ouro remontando ao século 5 d.C. debaixo de um teatro abandonado perto de Milão, na Itália.

• Fazendeiro grego encontra túmulo de 3.400 anos debaixo de suas oliveiras
• Arqueólogos descobrem cavalo de 30 mil anos atrás praticamente intacto

As moedas de ouro, cerca de 300 delas, foram descobertas durante escavações arqueológicas no porão do condenado Teatro Cressoni em Como, uma cidade localizada a 50 km ao norte de Milão. O teatro, aberto em 1870 e fechado em 1997, será derrubado depois que os arqueólogos finalizarem suas investigações, segundo o The Local.

Em torno de 300 moedas foram armazenadas na jarra. Imagem: MiBAC

Descoberto na semana passada, o jarro de pedra-sabão e seus conteúdos preciosos foram enviados para uma instalação em Milão operada pelo Ministro do Patrimônio Cultural e Atividades. Arqueólogos estão meticulosamente trabalhando com o jarro, que contém cerca de 27 moedas, cada uma delas pesando quatro gramas e sendo analisados até agora. Uma barra de ouro também foi descoberta, junto com dois objetos a serem identificados. O jarro remonta ao fim do Período Imperial Romano, entre 300 e 500 d.C.

“Ainda não sabemos em detalhes a significância histórica e cultura da descoberta, mas essa área está provando ser um verdadeiro tesouro para a nossa arqueologia”, explicou Alberto Bonisoli, ministro italiano de Patrimônio de Cultural e Atividades, em um comunicado. “É uma descoberta que me enche de orgulho.”

Falando em uma coletiva de imprensa na segunda-feira (10), a especialista em moedas Maria Grazia Facchinetti disse que o dono jarro provavelmente “o enterrou de maneira que, em caso de perigo, eles poderiam ir até lá e recuperá-lo”. Ela disse que as moedas foram empilhadas em rolos parecidos com aqueles vistos em bancos hoje em dia” e que elas foram gravadas com rostos de imperadores Honório, Valentiniano III, Leão I, o Trácio, Antonino Pio e Líbio Severo, o que sugere que as moedas provavelmente “não vão além de 474 d.C.”. Facchinetti suspeita que as moedas não pertenciam a um só indivíduo, mas, sim, a um banco ou alguma outra empresa comercial.

Como aponta o History Blog, a interpretação de Facchinetti pode muito bem estar correta, mas a teoria do “indivíduo privado” não deveria ser descartada:

O local da descoberta está a apenas alguns metros do fórum da cidade romana em que mercadores, bancos e templos faziam negócios com moeda. No entanto, também era um bairro residencial elitista, então não está fora de questão que um indivíduo privado acumulou sua própria riqueza.

O valor exato das moedas ainda precisa ser determinado, mas a imprensa italiana está sugerindo que o montante valeria milhões de euros.

Tem uma thread fascinante e divertida no Reddit em que geeks de moedas e fanáticos por história estão especulando sobre o valor das moedas na época em que elas foram perdidas, com a maioria concordando que era uma quantidade enorme de dinheiro — algo entre US$ 800 mil e US$ 1,5 milhão. Isso são apenas palpites cálculos rudimentares, mas, independentemente disso, a impressão é de que alguém perdeu um dinheirão há cerca de 1.500 anos.

[MiBAC, The Local, ANSA]

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