GOG Galaxy quer dar mais liberdade do que o Steam na hora de gerenciar seus jogos digitais

Da CD Projekt RED, responsável pela série The Witcher, o GOG Galaxy quer ser uma alternativa para quem não quer usar o Steam.

Um novo jeito de organizar sua coleção virtual de jogos vem aí: dos responsáveis por The Witcher, o GOG Galaxy se prepara para ser lançado e quer atrair jogadores ao não prendê-los ao serviço.

O GOG Galaxy é o novo produto do GOG, aquele serviço maneiro que vende muito jogo antigo sem nenhum tipo de proteção contra pirataria e que pertence à CD Projekt RED, estúdio polonês que também é responsável pela série The Witcher. Trata-se da evolução do site que vende os jogos para um cliente completo para desktop no estilo Steam, no qual jogadores poderão armazenar e organizar a coleção de jogos, se conectar a outros jogadores e muito mais.

É difícil imaginar hoje algo superando o Steam — o serviço como um todo é muito bom e os preços são excelentes, principalmente aqui no Brasil — mas o GOG Galaxy tem algumas cartas na manga para conquistar aqueles que estão insatisfeitos com os rumos da loja da Valve.

A principal diferença está na ausência de sistemas de proteção anti-pirataria — o temido DRM. A CD Projekt RED tem uma política anti-DRM e não usa nenhum tipo de proteção em seus jogos. E seus executivos não acham que jogadores deveriam ficar presos a essas coisas. Em entrevista recente ao IGN Brasil, Robert Przybylski, chefe de desenvolvimento do GOG, disse que atualmente o DRM existe, mas está disfarçado — na obrigação dos jogadores de usarem o Origin, da EA, ou Uplay, da Ubisoft, por exemplo. No ar desde 2008, o GOG nunca vendeu jogos com essas travas — e a introdução do cliente GOG Galaxy não deve mudar isso.

GOG Galaxy

A ideia do GOG Galaxy é facilitar a vida de quem não quer ter muito trabalho para instalar e curtir seus jogos. A instalação dos jogos pode ser feita com um clique — como em outros serviços similares. Mas o jogador também pode baixar o instalador do jogo separado e guardá-lo da maneira que desejar. Se quiser gravá-lo em algum HD externo e deixá-lo esquecido até a chegada de um mundo pós-apocalíptico sem conexão com a internet, vá em frente — você terá uma vantagem em relação a todos aqueles que compraram dezenas de jogos no Steam e precisam de uma conexão com a internet para conseguir jogá-los.

A ideia, portanto, é dar liberdade ao jogador para decidir como prefere que as coisas funcionem: seja tudo feito de maneira quase automática, como oferecem serviços concorrentes, ou tudo feito manualmente do jeito que era no passado. Você não precisa usar o Galaxy, mas, se usar, terá a vida bastante facilitada.

Além disso, o GOG Galaxy promete não forçar atualizações de jogos (você pode continuar jogando versões antigas sem problema), assim como eles também prometem um sistema chamado “Rollback”, que é basicamente um downgrade do jogo: não gostou da última atualização? Restaure as configurações anteriores e volte a curtir seu jogo como ele era antes do novo pacote de atualização disponibilizado pelos desenvolvedores.

GOG Galaxy

Recursos como lista de amigos, suporte a conquistas, bate-papo online e outros, frequentes em serviços parecidos, também aparecem no GOG Galaxy.

Qualquer um pode comprar jogos no GOG — e eu recomendo que fãs de jogos antigos que ainda não conhecem o serviço deem uma bola olhada no catálogo de jogos, já que alguns títulos clássicos como The Dig só estão disponíveis por lá. Mas a grande novidade — o cliente Galaxy — ainda está em fase beta. Você pode pedir um convite pelo site oficial do serviço, e aí é só esperar ele chegar para começar a jogar sem se preocupar com DRM. [GOG Galaxy via IGN, Polygon]

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