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Aplicativo do Museu Americano de História Natural torna guias de papel em fósseis

  O Museu Americano de História Natural se dedica em preservar o passado de nosso planeta. Mas seu novo aplicativo, que oferece direções curva-a-curva das exposições, visitas personalizáveis e informações das exposições, não é nada menos do que o puro estado da arte.

O Museu Americano de História Natural se dedica em preservar o passado de nosso planeta. Mas seu novo aplicativo, que oferece direções curva-a-curva das exposições, visitas personalizáveis e informações das exposições, não é nada menos do que o puro estado da arte.

Um museu de tesouros históricos não é nada se você não pode realmente encontrá-los, e com um labirinto tão grande quanto esse museu, que tem 46 mil metros quadrados de espaço total, encontrar as exposições que você quer não é tão fácil como você imagina.

Mas o aplicativo American Museum of Natural History Explorer, para iPhone e iPod touch que usa mais de 300 hotspots Wi-Fi para triangular sua posição dentro do museu – um tipo de “GPS interno” que o museu afirma ser o pioneiro, e que se não for, é a implementação mais prática que eu já vi – viaja pelo museu para encontrar o exato pedaço de história que você quer ver.

Depois de baixar o aplicativo em seu aparelho ou alugar um iPod touch no próprio museu, você percebe que descobrir para onde você vai é apenas o começo – você pode também deixar o Explorer guiá-lo em tours pré-criados ou criar sua própria rota a partir de uma lista de exposições e mostras. Há uma caça ao tesouro de fósseis interativa para as crianças, integração com redes sociais para atualizar seu Twitter e Facebook e avisar seus amigos sobre seu dia no museu, e, sim, rotas instantâneas para o banheiro mais próximo (que o staff do museu explicou ser a pergunta mais comum dos visitantes). O aplicativo, que foi criado pela Spotlight Mobile, financiado pela Bloomberg, e que funciona por meio de uma rede Wi-Fi implementada pela Cisco e pela Accenture, tem um belo visual que casa com sua impressionante funcionalidade.

   

Eu passeei pelo quarto andar do museu hoje com o Explorer sendo meu guia, e no geral foi uma excelente experiência – o aplicativo marcou minha localização com precisão e me guiou suavemente de sala para sala. Claro, parte do prazer de visitar um museu é o passeio contemplativo – uma folga rara num dia corrido – mas mesmo que você não use a funcionalidade de navegação e use-o apenas para ter mais informações sobre o fóssil que você está vendo, ele é incrivelmente prático.

E isso é o mais empolgante em relação ao aplicativo: o que ele promete para o futuro. Atualmente, o conteúdo informativo das exposições individuais estão limitadas a uma sinopse de texto, mas é fácil perceber como é possível implementar um sistema de guia por áudio dentro do aplicativo. O museu não dá informações exatas sobre as futuras novidades, mas diz que eles estão empenhados em expandir o aplicativo e a experiência digital do museu. (Eles confirmaram, porém, que um aplicativo nativo para iPad está a caminho e que a plataforma do Explorer foi criada para exisitr a possibilidade de expansão para o Android em breve).

Sei que alguns dirão que os museus estão bem do jeito que estão (e sempre foram) desde que eles começaram a coletar amostras há muito e muito tempo. Mas eu acredito que o comprometimento do Museu de História Natural em explorar o potencial tecnológico para aumentar a coleção só torna essa história ainda mais rica. [AMNH, iTunes]

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