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Após demissões em massa, Twitter pede retorno de parte dos funcionários

A empresa enviou e-mails para diversos desenvolvedores de Android e iOS, afirmando que a dispensa aconteceu por engano

Imagem: Imagem: Imagem/Unsplash

Após demitir centenas de funcionários na última sexta-feira (4), o Twitter está pedindo para que parte dos profissionais desligados retornem à empresa.

De acordo com informações da Bloomberg, a plataforma demitiu alguns funcionários por engano, enquanto outros foram desligados antes que a administração percebesse o quanto eram importantes para a implementação de novos recursos.

A empresa enviou e-mails para diversos desenvolvedores de Android e iOS, afirmando que a dispensa aconteceu por engano, fato que gerou uma série de piadas entre os usuários do microblog.

Na semana passada, o Twitter demitiu cerca de 50% de todos os seus funcionários em todo o mundo. O percentual corresponde a 3,7 mil pessoas, que foram comunicadas que não fazem mais parte da empresa por e-mail. De acordo com Elon Musk, proprietário da plataforma, as demissões são necessárias para equilibrar as contas da empresa.

Funcionários do Twitter no Brasil também foram afetados. Alguns relatos revelam que colaboradores da empresa receberam um e-mail às 4h da madrugada da última sexta-feira comunicando que as demissões na empresa aconteceriam já naquele dia. De acordo, com a Folha de S. Paulo, poucos funcionários foram poupados.

Na semana passada, o site The Verge revelou que o grupo de engenheiros envolvidos no lançamento da nova assinatura do Twitter Blue, que inclui a cobrança do selo de verificação, haviam sido ameaçados de demissão caso não conseguissem lançar a novidade até o final desta segunda-feira (7).

No fim das contas o lançamento do recurso foi adiado para evitar impactos negativos nas eleições que acontecem nesta semana nos EUA.

Elon Musk adquiriu o Twitter por US$ 44 bilhões e, em suas primeiras horas como chefe, demitiu a diretoria da Twitter. Entre os demitidos estava o ex-CEO Parag Agrawal, que assumiu a rede social em novembro do ano passado após o co-fundador da plataforma, Jack Dorsey, renunciou ao cargo.

Inclusive, recentemente, Dorsey divulgou que está trabalhando em uma nova rede social para concorrer com o Twitter, o Bluesky. Após o anúncio, diversos internautas, interessados e preocupados com os rumos que a rede do pássaro azul deve tomar sob a direção de Musk, se inscreveram em uma lista de espera para ter acesso à nova plataforma.

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