Apple dá passo para virar banco com novo serviço de parcelamento
No recente WWDC 2022, a gigante da tecnologia anunciou o Apple Pay, recurso que serve de auporte para parcelamento de compras em até quatro vezes. Veja como funciona
De acordo com o colunista da Bloomberg, Mark Gurman, a Apple está cada vez mais focada em oferecer serviços financeiros como um banco a seus usuários e designou uma subsidiária, a Apple Financing LLC, para cuidar de verificações e concessões de créditos dos clientes da empresa.
A empresa big tech começou como uma fabricante de computadores, mas com o passar do tempo precisou diversificar seus produtos para atuar em outros mercados e não apenas na venda de hardware.
No recente evento WWDC, a gigante da tecnologia apresentou mais um grande investida no segmento de serviços financeiros e lançou o “Apple Pay Later”, uma possibilidade de parcelamento de compras em seu sistema de pagamentos, o Apple Pay.
O recurso apresentado no evento permite que os usuários possam parcelar compras em até quatro vezes dentro de um período de 45 dias. A funcionalidade que chega juntamente com o iOS 16, será lançada inicialmente nos Estados Unidos, mas deve alcançar outros lugares em um futuro próximo.
A Apple Financing vai trabalhar diretamente com o serviço oferecido no sistema de pagamentos da empresa e deve marcar uma nova era para a empresa, já que passará a depender menos de instituições financeiras terceiras para gerir seus serviços.
Atualmente, o Apple Card depende da Goldman Sachs para empréstimos e avaliação de crédito, mas com a entrada da Apple Financing, a empresa terá um papel menor.
A Apple também está planejando o lançamento de novos métodos de atendimento ao cliente, análise de fraude e ferramentas para cálculo de juros, por exemplo. A empresa também trabalha em uma ferramenta própria para processamento de pagamentos que pode substituir a CoreCard em um futuro próximo.
O movimento que a big tech faz no segmento de serviços financeiros, de desenvolver suas próprias estratégias e ferramentas, se assemelha ao realizado na produção de chips, com a companhia assumindo a fabricação de seus próprios componentes, o que resultou em menor dependência de outras empresas do ramo da tecnologia.
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