Apple é processada por censura e espionagem de funcionários
A Apple é alvo de um novo processo na Califórnia, nos EUA, por supostamente monitorar ilegalmente dispositivos pessoais e contas do serviço iCloud de seus funcionários. Além disso, a big tech está sendo acusada de impedir trabalhadores de discutir condições de trabalho e remuneração.
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Samsung Galaxy Book4 Intel® Core™ 7 150U, Windows 11 Home, 16GB, 512GB SSD, NVIDIA® Ge...O autor da ação, Amar Bhakta, que atualmente trabalha no setor de publicidade digital da empresa, afirma que os colaboradores são obrigados a instalar softwares nos aparelhos pessoais que usam no trabalho. Os apps exigem, por exemplo, acesso a e-mail, galeria de imagens e até informações de saúde.
Além disso, a “maçã” estaria impedindo funcionários de falar sobre suas condições de trabalho publicamente. Segundo Bhakta, a empresa o proibiu de falar sobre seu serviço em um podcast e também pediu a remoção de informações que haviam sido publicadas no LinkedIn.
Para o funcionário, as regras impostas pela Apple são uma maneira de intimidar funcionários que pensam apresentar queixa contra abusos ou situações ilegais no ambiente de trabalho. O processo é respaldado por uma lei exclusiva do Estado da Califórnia, que incentiva os cidadãos a denunciar violações de leis trabalhistas em vigência na região.
A legislação permite que pessoas físicas possam fazer denúncias em nome do estado. De acordo com a regra, Bhakta poderá receber até 35% do valor recuperado na ação pelo estado. Isso se a acusação for procedente.
O outro lado
A Apple, por sua vez, considera as alegações da acusação completamente infundadas. A companhia afirma que promove treinamentos anualmente sobre os direitos de seus trabalhadores em discutir condições de trabalho.
A empresa também afirmou que a aplicação de algumas políticas é necessária para proteger os projetos que são desenvolvidos internamente pela companhia.
Por sua vez, os advogados que compõem a defesa de Amar Bhakta também advogam em outra ação contra a gigante de Cupertino. Em outro processo, por exemplo, a denúncia é de que a “maçã” remunera homens e mulheres de forma desigual. Ou seja, pagando salários inferiores para profissionais do sexo feminino.
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