Apple lança nova linha de MacBooks – que, no Brasil, podem custar até R$ 45,5 mil

Versão de entrada, com tela de 14 polegadas, chip M1 Pro e 512 GB de armazenamento, sai por R$ 26.999. Veja o que há de novo.
Imagem: Divulgação/Apple

A Apple lançou nesta segunda-feira (18) sua nova linha de MacBooks. Como os fãs esperavam — e alguns vazamentos já haviam adiantado — dois novos modelos estrearão no mercado: um com tamanho de 14.2 polegadas e outro de 16.2 polegadas.

A grande mudança de design ficou por conta das bordas (a “moldura” em volta da tela), agora consideravelmente mais estreitas. Nas laterais, a borda ficou 24% mais fina — a distância até a tela é de 3.5 milímetros. Na borda superior, onde fica a câmera, a diminuição foi ainda considerável: o espaço até a tela é 65% menor.

Uma outra alteração foi o posicionamento da barra de menus do macOS no topo superior, próximo à câmera. Isso permitiu ganhos no espaço de tela — 0.2 polegada a mais em cada versão.

Quando fechada, a versão de 16 polegadas mede 16.8 milímetros — seu peso fica em torno de 2,1 kg. Já a versão de 14 polegadas, que tem 15.5 milímetros, pesa pouco menos de 1,6 kg.

Os novos MacBooks contam com três portas Thunderbolt 4, uma porta HDMI, slot para cartão SDXC e porta para o carregador MagSafe 3.

Imagem: Divulgação/Apple

Bateria

A bateria também teve ganhos consideráveis. Pela primeira vez, MacBooks contam com a tecnologia FastCharge, que garante 50% da bateria com apenas 30 minutos na tomada.

A Apple diz garantir 17 horas de reprodução de vídeo para a versão de 14 polegadas — 7 horas a mais do que a anterior. Para o de 16 polegadas, há energia para reproduzir até 21 horas de vídeo, um ganho de 10 horas.

Vídeo

As telas Liquid Retina XDR, na versão de 16.2 polegadas, possuem 7.7 milhões de pixels. Para a de 14.2 polegadas, são 5.9 milhões de pixels — um número maior que a tela de MacBooks anteriores com 16 polegadas. A tecnologia ProMotion e a taxa de atualização de tela de 120 Hz prometem tornar o “scroll” de páginas da web mais fluido.

Câmera e áudio

A câmera interna agora grava em 1080p. A Apple garante também que sua performance é 2 vezes melhor em situações de baixa exposição de luz.

Os novos MacBooks contam com seis speakers, maiores que os de versões anteriores. O par de woofers na parte de baixo do notebook, por exemplo, garante baixos 80% mais precisos — permitindo que o usuário ouça notas que antes não conseguia apenas com os altos falantes.

O microfone interno também ficou melhor: ele capta 60% menos ruído de fundo, o que o torna melhor para captar gravações e sons ao redor.

Preços

Os modelos estão disponíveis nas cores prata e cinza espacial. A pré-venda começa nos Estados Unidos a partir de hoje — a partir de US$ 1.999 (14 polegadas) e US$ 2.499 (16 polegadas).

No Brasil, os preços parte partem de R$ 26.999 (para a versão de 512 GB, chip M1 Pro e tela de 14 polegadas). Os valores podem chegar a até R$ 45.599 (preço da versão com 1TB de armazenamento, 16 polegadas e chip M1 Max), segundo o site da Apple no Brasil.

Novos chips feitos em casa

Os MacBooks recém-lançados vêm de fábrica com novos chips feitos pela própria Apple: o M1 Pro, uma versão aprimorada do chip M1 que estreou no outono passado, e o M1 Max — o mais potente já lançado pela empresa.

Para o M1 Pro, a Apple promete um desempenho de CPU 70% melhor e o dobro do desempenho gráfico em comparação com o M1. A CPU de 10 núcleos  oferece oito núcleos de desempenho e dois núcleos de eficiência, com uma GPU de 16 núcleos com 2.048 unidades de execução.

O novo chip também suporta mais RAM, com opções de configuração de até 32 GB (embora, como o M1, a memória ainda esteja integrada diretamente no próprio chip, em vez de ser atualizável pelo usuário) com largura de banda de memória de 200 GB/s. No total, o M1 Pro tem 33,7 bilhões de transistores, quase o dobro do número de transistores do M1.

A empresa também anunciou o ainda mais poderoso M1 Max, que tem a mesma configuração de CPU de 10 núcleos, com oito núcleos de desempenho e dois núcleos de eficiência. Mas o M1 Max duplica a largura de banda da memória (para 400 GB/s), RAM (até 64 GB de memória) e GPU (com 32 núcleos, 4.096 unidades de execução e quatro vezes o desempenho de GPU do M1 original.)

O M1 Max possui 57 bilhões de transistores, tornando-se o maior chip que a Apple já fez. O novo chip também permite que você pode conectar até quatro monitores externos a um único dispositivo.

Guilherme Eler

Guilherme Eler

Editor-assistente do Giz Brasil, são-carlense e vascaíno. Passou pelas redações de Superinteressante, Guia do Estudante e Nexo Jornal.

fique por dentro
das novidades giz Inscreva-se agora para receber em primeira mão todas as notícias sobre tecnologia, ciência e cultura, reviews e comparativos exclusivos de produtos, além de descontos imperdíveis em ofertas exclusivas