Apple mostra quais são os aplicativos que mais rastreiam os usuários

A Apple divulgou seus “rótulos nutricionais” para os aplicativos disponíveis na App Store, que mostram como os dados do usuário são coletados
Ícone da App Store, da Apple
Crédito: AP

A Apple divulgou seus “rótulos nutricionais” para os aplicativos disponíveis na App Store. O recurso foi lançado no início deste mês e tem como objetivo promover mais transparência para que os usuários estejam cientes sobre como seus dados estão sendo coletados.

Crédito: Andrew Witherspoon/Axios

A primeira conclusão ao analisar a tabela é que os aplicativos de redes sociais coletam mais dados que os de mensagens. O Messenger e o WhatsApp, ambos produtos do Facebook, estão entre os que mais extraem informações dos usuários. Vale lembrar que a empresa de Zuckerberg já havia demonstrado sua insatisfação com a Apple quando o recurso foi anunciado.

Essa, aliás, não é a única briga entre as duas companhias: nos últimos dias, a gigante das redes sociais publicou dois anúncios de página inteira nos principais jornais dos EUA atacando a fabricante do iPhone por causa de outro recurso de privacidade — em breve, o iOS 14 vai perguntar aos usuários se eles querem que sua atividade em aplicativos e sites de terceiros seja rastreada.

Os aplicativos da própria Apple não aparecem com os rótulos na App Store porque eles já vêm pré-instalados nos dispositivos da marca. No entanto, é possível encontrar as mesmas informações sobre o uso de dados por essas ferramentas no site da empresa.

Na tabela, as informações coletadas pelos aplicativos são classificadas em três tipos:

  • Dados ligados a você – corresponde às informações atreladas à identidade do usuário a partir de seu dispositivo, conta no aplicativo, ou outras fontes.
  • Dados usados para rastrear você – são dados que relacionam você ou seu dispositivo a aplicativos ou sites de empresas com o objetivo de direcionar ou mensurar anúncios.
  • Dados não ligados a você – refere-se a dados que não podem ser usados de nenhuma forma para identificar usuários.

Para fazer essa classificação, a Apple analisou diferentes tipos de dados que podem ser coletados, como compras, informações financeiras, localização, informações de contato, diagnósticos, histórico de buscas e navegação, saúde e fitness, entre outros.

A partir da tabela, ainda é difícil obter um diagnóstico detalhado sobre como nossos dados são tratados. Ainda assim, o recurso fornece uma visão mais clara sobre como ferramentas concorrentes lidam com a privacidade do usuário, podendo ser útil na hora de você escolher quais aplicativos instalar no seu dispositivo.

[Axios]

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