
Apple permitirá troca de Siri por assistentes concorrentes
A Apple estuda permitir que usuários de seus dispositivos eletrônicos possam escolher o assistente virtual de sua preferência nos países da União Europeia. Os novos planos da empresa vêm à tona em meio à crise gerada pelo atraso no lançamento da versão reformulada da Siri.
Mark Gurman e Drake Bennett, da Bloomberg, trazem a notícia em uma reportagem que expõe os desafios da “maçã” no desenvolvimento de ferramentas robustas de IA. Isso porque, internamente, a empresa está realmente considerando promover a mudança no mercado europeu.
Na prática, isso significa que proprietários de iPhones, iPads e Macs poderão utilizar assistentes concorrentes como o Amazon Alexa ou Google Assistant. Além do atual estágio da Siri, que está longe de entregar o que foi prometido no ano passado, a empresa estaria tentando se enquadrar em regulações aprovadas no bloco.
Nova assistente Siri atrasada
A gigante de Cupertino, de acordo com Gurman, está buscando evitar novos problemas com autoridades responsáveis pela manutenção de práticas saudáveis no que diz respeito à concorrência de mercado. Assim como a empresa já permite a definição de navegadores de terceiros como padrão, a escolha do assistente virtual também será livre e de acordo com a preferência dos usuários.
Recentemente, a Apple admitiu que adiaria a versão da assistente Siri alimentada por inteligência artificial para 2026. Inicialmente, a empresa previu que ela chegaria neste ano. O movimento causou bastante insatisfação internamente. Principalmente, porque a companhia anunciou a estreia do recurso. Porém, ele ainda esta muito longe de ser finalizado.
O executivo Robby Walker considerou o ocorrido como uma grande vergonha. Já o CEO Tim Cook adotou um tom mais ameno. Ele disse, recentemente, que a companhia precisará de “um pouco mais de tempo” para entregar as ferramentas de IA prometidas no último ano.
Para lidar com a crise e liderar os esforços para desenvolver a nova assistente, a empresa designou Mike Rockwell, então chefe do Vision Pro. Porém, agora, a gigante da tecnologia deve adotar uma postura mais cautelosa e retornar à abordagem de revelar recursos apenas próximo do lançamento.