
Apple reajusta preços e apps ficam até 41% mais caros no Brasil
A Apple atualizou a tabela de conversão de preços fixos da App Store. E isso resultou no aumento de alguns aplicativos da plataforma. Nem todos as aplicações pagas da loja tiveram acréscimo de valor. O reajuste ocorreu apenas nos softwares de desenvolvedores que optaram pela conversão automática da moeda.
Como fica o reajuste de preços da Apple
Conforme observado pelo portal MacMagazine, os aplicativos que custam US$ 0,99, anteriormente tinham valor fixado de R$ 4,90. Mas agora, com o update dos preços tabelados passaram a custar R$ 6,90, um aumento de 41%. Os apps com valor fixo de US$ 4,99 foram de R$ 27,90 para R$ 29,90 (7%).
O Final Cut Pro, editor de vídeo desenvolvido pela Apple que custa US$ 299 no mercado americano, teve um aumento bastante significativo. Com o reajuste da tabela, o valor do aplicativo foi de R$ 1.499,90 para R$1.999,90 — uma aumento de R$ 500 (33%).
Confira os novos valores
- US$ 0,99 — R$ 6,90
- US$ 1,99 — R$ 12,90
- US$ 2,99 — R$ 19,90
- US$ 3,99 — R$ 24,90
- US$ 4,99 — R$ 29,90
- US$ 9,99 — R$ 59,90
- US$ 24,99 — R$ 149,90
- US$ 49,99 — R$ 299,90
- US$ 99,99 — R$ 599,90
- US$ 299,99 — R$ 1.999,90
- US$ 399,99 — R$ 2.499,90
Recentemente, a empresa promoveu aumentos também no iCloud+ e Apple One no mercado brasileiro, após mais de dois anos sem realizar nenhum reajuste. Especialistas defendem que o aumento pode ter sido motivado pela desvalorização do real frente ao dólar que ocorreu ao longo dos últimos anos.
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No serviço de armazenamento em nuvem da “maçã”, os aumentos, que passaram a valer no final do mês de maio, chegaram a 33%. No Apple One, os preços subiram até 11%, mas ainda assim surpreenderam bastante os clientes brasileiros da empresa.
A tendência vem sendo seguida por várias empresas estrangeiras que atuam no mercado local desde o segundo semestre de 2024. Um exemplo disso é que, recentemente, o YouTube, plataforma de vídeos do Google, anunciou um aumento no valor das assinaturas das modalidades do plano premium.