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Apple volta a fechar lojas nos EUA após aumento de casos de coronavírus

A Apple anunciou que está fechando temporariamente 11 lojas em quatro estados dos EUA – Carolina do Norte, Carolina do Sul, Flórida e Arizona – devido às "condições atuais de COVID-19 em algumas das comunidades."

Funcionário verifica temperatura de um cliente na entrada de Apple Store

Funcionário verifica temperatura de um cliente na entrada de Apple Store em Charleston, na Carolina do Sul, em maio. Crédito: Sean Rayford/Getty

Algumas partes dos Estados Unidos, assim como no Brasil, estão realizando uma reabertura gradual. Mas isso não significa que alguns lugares ou empresas irão continuar funcionando se os casos de coronavírus cresçam. É isso o que a Apple está fazendo em cerca de uma dúzia de lojas nos EUA por “abundância de cautela”.

A Apple anunciou que está fechando temporariamente 11 lojas em quatro estados dos EUA – Carolina do Norte, Carolina do Sul, Flórida e Arizona – devido às “condições atuais de COVID-19 em algumas das comunidades.”

“Damos este passo com muita cautela, pois acompanhamos de perto a situação e esperamos ter nossas equipes e clientes de volta o mais rápido possível”, disse a Apple, segundo o 9to5Mac.

Esses estados onde a Apple irá fechar as lojas têm visto um surto de casos de coronavírus recentemente ou superaram recordes do total diários de casos de COVID-19.

Até o momento, o total de casos positivos nesses locais é o seguinte: 51.389 casos na Carolina do Norte; 23.756 casos na Carolina do Sul; 49.798 casos no Arizona; e 91.670 casos na Flórida.

A decisão da empresa não é surpreendente. A Apple foi uma das primeiras empresas a fechar lojas na China e no mundo durante a pandemia e começou a reabrir lentamente. Quando definiu sua abordagem para reabrir lojas em maio, Deirdre O’Brien, vice-presidente sênior de varejo e pessoas da Apple, disse que a Apple não descartaria o fechamento de lojas novamente se a situação exigisse.

“Nós analisamos todos os dados disponíveis – incluindo casos locais, tendências de curto e longo prazo e orientações de autoridades de saúde nacionais e locais”, disse O’Brien. “Estas não são decisões em que nos precipitamos – e a abertura de uma loja de forma alguma significa que não daremos o passo preventivo de fechá-la novamente, caso as condições locais o justifiquem.”

A Apple exige que seus funcionários e clientes usem máscaras faciais, e as fornece quando as pessoas não trazem suas próprias. Também realiza checagens de temperatura e faz questões de saúde em uma triagem de pessoas com sintomas ou para aquelas que tiveram exposição recente a alguém com COVID-19. A companhia diz ainda que realiza limpezas ao longo do dia, com ênfase em superfícies, produtos de exposição e áreas em que as pessoas passam com frequência.

Vamos ser francos: ninguém quer ficar fechado e ninguém quer ficar por muito mais tempo. Lockdowns e quarentenas causam tensão econômica e emocional, e em muitos casos sofrimento. No entanto, infelizmente essa pandemia está longe de terminar, e se quisermos continuar vivendo em nosso “novo normal”, às vezes as empresas terão que fechar as portas por um tempo e às vezes teremos que voltar ao isolamento.

Não é só a Apple que está fazendo isso. Nos últimos dias, Pequim fechou complexos residenciais depois que dezenas de casos de coronavírus serem ligados a um supermercado de frutos do mar. Seul também fechou casas noturnas e bares em maio, após uma onda de infecções. Estes são apenas alguns dos muitos exemplos.

Não é o ideal, mas seria ainda pior dar liberdade para que o vírus continue devastando famílias ao redor do mundo.

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