Arquivo de emails hackeado alimenta teorias de conspiração dos céticos do clima

A Unidade de Pesquisas Climáticas da Universidade de East Anglia guarda alguns dos dados climáticos mais precisos, que são chave para muitos debates sobre alterações climáticas. Seus emails arquivados foram hackeados, e agora são o centro de mais uma teoria da conspiração.

A Unidade de Pesquisas Climáticas da Universidade de East Anglia guarda alguns dos dados climáticos mais precisos, que são chave para muitos debates sobre alterações climáticas. Seus emails arquivados foram hackeados, e agora são o centro de mais uma teoria da conspiração.

Assim que o conteúdo dos arquivos foi publicamente exposto, as discussões começaram. Haveria provas de manipulação de dados, que pudessem revolucionar as discussões sobre alterações climáticas? Estariam os cientistas da universidade se esforçando para impedir a publicação de trabalhos de céticos? Nenhuma dessas respostas estão claras. De acordo com a New Scientist, não há evidência alguma de manipulação de dados, mas algumas das trocas de mensagens poderiam ser construídas como tentativas de frear determinadas pesquisas.

Independente de como essas questões serão resolvidas, no fim das contas o problema não parece ser com o conteúdo dos emails acessados, mas sim com o fato de que a Unidade de Pesquisas Climáticas restringia o acesso aos dados climáticos a “pesquisadores bona fide” (“de boa fé”, em latim). Talvez muitas das acusações enfrentadas pela Unidade pudessem ter sido evitadas se as informações tivessem sido mais livremente disponibilizadas desde o início. [New Scientist]

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