As 16 maiores aquisições do Google até agora – e o que aconteceu com elas

A compra de uma parte da Motorola por U$12.5 bilhões será a maior aquisição do Google até agora – mais de quatro vezes o preço do DoubleClick, o líder anterior. Mas ao longo da última década, o Google tem sido um dos maiores – e mais bem sucedidos compradores da indústria da tecnologia, e ele […]

A compra de uma parte da Motorola por U$12.5 bilhões será a maior aquisição do Google até agora – mais de quatro vezes o preço do DoubleClick, o líder anterior.

Mas ao longo da última década, o Google tem sido um dos maiores – e mais bem sucedidos compradores da indústria da tecnologia, e ele deve muito do seu sucesso a essas compras. O núcleo da sua plataforma de busca com publicidade e a maior parte de seus novos grandes negócios, incluindo Android, YouTube, e publicidade de display, todos vem de outras empresas.

Eis aqui as 16 maiores aquisições ordenadas por valor, e mostrando o que aconteceu com elas.

#16: Android, Plataforma mobile, “até” U$50 milhões (estimado)

Outubro do ano passado, o líder da divisão de fusões e aquisições do Google, David Lawee, chamou a aquisição em 2005 do Android – a plataforma de celulares que foi iniciada por Andy Rubin da ex-Danger – de “o melhor negócio que já fizeram.” Menos de três anos depois de seu lançamento, ela se tornou a plataforma de smartphones mais popular do mundo.

#15: Aardvark, Buscas sociais, U$50 milhões

Google pagou cerca de U$50 milhões pelo serviço de buscas sociais Aardvark em fevereiro de 2010, mas não tem feito muita coisa com ele. Entretanto, existem dicas no código do Google+ que sugerem que o Aardvark – ou o que restou dele – irá em breve ser integrado à nova rede social do Google.

 

 

#14: Jambool,plataforma de pagamentos sociais, U$70 milhões

Google comprou essa plataforma de pagamentos por celular em agosto de 2010. Observadores assumiram que isso iria se tornar parte dos esforços do Google nas redes sociais. De fato, o time foi colocado para trabalhar em pagamentos dentro do app, e no começo desse mês o Google disse que iria fechar o serviço Jambool Social Gold em maio, e trocar pelo seu próprio sistema de pagamentos dentro do app.

#13: Invite Media, plataforma de publicidade, U$81 milhões

O Google comprou esta empresa de tecnologia de publicidade junho passado, tornando o seu fundador de 24 anos Nat Turner um jovem milionário. Invite Media é uma Demand-Side Platform (DSP), que ajuda anunciantes a colocar seus produtos em diversas redes de anúncios, e não foi integrado com os outros produtos de compra de publicidade do Google. O Google recentemente escreveu um post do blog explicando quando anunciantes deveriam usar o Invite ao invés do Google Display Network.

#12: Feedburner, ferramentas RSS, U$100 milhões

Em junho de 2007, o Google pagou U$100 milhões por esta empresa, que cria ferramentas para anunciantes e usuários para gerenciar feeds RSS. Isso ainda está presente, mas o RSS se tornou menos interessante com a chegada do Twitter – que agora é comandado pelo antigo fundador do Feedburner, Dick Costolo.

 

#11: Like.com, busca visual, U$100 milhões+

O Google comprou esta empresa de busca visual no verão passado, e colocou a equipe para trabalhar construindo uma busca vertical para moda feminina chamada Boutiques.com.

 

 

 

#9 (empate): Applied Semantics, U$102 milhões

David Lawee pode achar que o Android é a melhor aquisição do Google, mas de uma perspectiva puramente de retorno sobre investimento é difícil superar a Applied Semantics, que construiu o AdSense – a plataforma de busca publicitária paga que ainda é responsável pela maior parte da receita e lucros do Google.

 

#9 (empate): dMarc, colocação automatizada de anúncios de rádio, U$102 milhões

Este foi um erro: em 2006, o Google pagou U$102 milhões por esta plataforma de colocação automática de anúncios de rádio, e ofereceu a enorme quantia de até U$1.1 bilhões baseada no seu desempenho. Mas o negócio nunca decolou, e o Google encerrou o programa na metade de 2009.

 

#8 On2, compressão de vídeo, U$133 milhões

Google tentou comprar essa empresa de compressão de vídeo por U$106 milhões, mas os seus acionistas pressionaram por um preço maior e eventualmente conseguiram U$133 milhões em janeiro de 2010. No verão passado, o Google anunciou que iria tornar open-source o codev de vídeo VP8 que conseguiu na conta da On2, e mudou o nome para WebM. O Google desde então tem tentado empurrar o WebM como um substituto para H.264, um padrão para Web vídeos muito mais usado.

#7: Slide, jogos sociais, U$228 milhões (estimado)

Google comprou a empresa de jogos sociais por trás de SuperPoke em agosto passado por U$228 milhões (o preço nos relatos iniciais era de 182 milhões). Slide ainda opera como uma entidade separada dentro do Google, e não parece estar contribuindo muito para o Google+, a nova iniciativa de rede social da empresa. Ao invés disso, eles estão criando produtos independentes para dispositivos móveis, como o app de compartilhamento de fotos Photovine.

#6: Admeld, lances em tempo real para publicidade online, U$400 milhões (se os órgãos reguladores aprovarem)

Google anunciou os planos de comprar a Admeld em junho para aumentar seu negócio de publicidade de display. Órgãos reguladores anunciaram mês passado que eles estão olhando com cuidado para o negócio, mas isso não significa que ele será bloqueado – os reguladores também pararam para avaliar a compra do ITA e DoubleClick, mas as duas compras eventualmente foram concretizadas.

#5: Postini, serviços e segurança de e-mail, U$625 milhões

Google comprou essa empresa em junho de 2007 e integrou seus serviços add-on de e-mail, como bloqueio de spam e arquivamento, no Gmail para os usuários empresariais. Tem sido uma parte crucial do negócio de apps empresariais do Google desde então.

 

#4: ITA, serviço de viagens, U$ 700 milhões

O Google fez uma oferta de U$700 milhões pelo ITA, que compila informações de voos para companhias aéreas, agências de viagem – e ferramentas de busca rivais. O lance recebeu reclamações dos competidores que dependem do serviço do ITA, mas os federais eventualmente aprovaram com algumas condições.

 

#3: Publicidade nos celulares AdMob, U$750 milhões

Android está ai para aumentar o uso de buscas em celulares hoje, mas o google espera tornar a publicidade em dispositivos móveis em geral um grande negócio. E é por isso que ele pagou U$750 milhões pela AdMob em Novembro de 2009. Desde então, entretanto, os executivos da AdMob tem saído – incluindo o antigo CEO Omar Hamoui – e algumas fontes disseram que a integração não está indo muito bem.

#2: YouTube, site de compartilhamento de vídeos, U$1.65 bilhão

Isso parece uma decisão fácil agora, mas quando o Google comprou o serviço de compartilhamento de vídeos em 2009, ele era um grande risco: o YouTube estava cheio de conteúdo com copyright que os usuários enviavam sem permissão, e encarava potencialmente bilhões em processos. O Google habilidosamente negociou contratos com os donos do conteúdo e instituiu uma política razoável para tirar conteúdo do ar, como resultado o YouTube tem prosperado – analistas estimam que ele agora é lucrativo e gera mais de U$1 bilhão por ano. Este ano, o Google está aumentando o número de funcionários em 30% e está contratando muitas novas pessoas para vender espaço publicitário.

#1: DoubleClick, tecnologia de publicidade de display, U$3.1 bilhões

A aquisição do DoubleClick em 2007 lançou o Google no negócio de publicidade de display. Os resultados são meio confusos. O Google se gaba de estar fazendo U$2.5 bilhões por ano a partir desse tipo de anúncio, mas desse total, U$1 bilhão é o que vem do YouTube. Além disso, publicidade de display não é tão rentável para o Google quanto o seu negócio principal de publicidade nas buscas. Ainda assim, publicidade de display é um negócio grande, e o Google precisa fazer parte dele. Comprar a DoubleClick foi bem mais rápido e fácil do que fazer tudo do zero.

Agora, dê uma olhada no que o Google irá ganhar da sua maior aquisição já feita: Eis aqui tudo que o Google acabou de comprar da Motorola por U$12 bilhões.

Republicado com permissão de The Business Insider

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