As múmias mais célebres de 2021 em 12 imagens incríveis
As múmias são parte importante da arqueologia. A partir da análise delas, os pesquisadores podem compreender mais sobre as culturas e costumes do passado. Aqui, separamos algumas das múmias encontradas durante o ano de 2021 e contamos suas histórias.
Múmia amarrada em posição fetal
Pesquisadores da Universidade Nacional de San Marcos encontraram essa múmia no sítio arqueológico de Cajamarquilla, no Peru. Seu sexo não foi confirmado, mas os arqueólogos acreditam que se trate de um homem com idade entre 25 e 30 anos que morreu há cerca de 800 anos.
A múmia estava amarrada em posição fetal, com as mãos cobrindo o rosto. O ritual fúnebre aplicado remete aos povos antigos que viviam nas regiões montanhosas dos Andes. Porém, Cajamarquilla está mais próxima da costa, o que reforça a hipótese de arqueólogos de que aquele lugar serviu como ponto de encontro comercial entre aqueles que viviam nas cordilheiras e caiçaras.
Os pesquisadores também encontraram peças de cerâmica, ferramentas de pedra e outros objetos que parecem ter servido de oferenda. Tanto o túmulo quanto a localização sugerem que a múmia foi alguém importante na sociedade, provavelmente um comerciante.
Você pode saber mais sobre ela nessa reportagem do Gizmodo.
Primeira múmia grávida
Essa múmia foi identificada por pesquisadores do Projeto Múmia de Varsóvia, que tinha como objetivo estudar corpos humanos e animais embalsamados que estivessem guardados no Museu Nacional de Varsóvia. Durante as análises, os cientistas perceberam algo diferente nas radiografias: a múmia levava em sua barriga nada menos que um feto, tornando-se a primeira múmia grávida já descrita.
Os pesquisadores estimam que a moça teria entre 20 e 30 anos quando faleceu, em algum momento do século 1 a.C. Enquanto isso, exames baseados na circunferência da cabeça do bebê sugerem que ela estava entre a 26º e 30ª semana de gestação.
Você pode saber mais sobre ela nessa reportagem do Gizmodo.
Múmias misteriosas da China
Neste tópico, estamos falando de centenas de restos mortais mumificados encontrados na Bacia de Tarim, na China. Os cadáveres mostram um estado de preservação notável, e foram sepultados dentro de barcos caixões.
Os pesquisadores acreditam que as múmias viveram entre dois mil anos a.C. e 200 d.C. Análises feitas por cientistas da Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul, sugerem que este povo era descendente direto dos Antigos Eurasianos do Norte (ANE), uma população disseminada durante o Pleistoceno que é agora representado principalmente em fragmentos genéticos nos genomas de algumas populações.
Você pode saber mais sobre ela nessa reportagem do Gizmodo.
Múmia com língua de ouro
Pesquisadores da Universidade de Santo Domingo, na República Dominicana, em parceria com arqueólogos egípcios, encontraram uma múmia que, no local em que deveria estar sua língua, havia uma folha de ouro no formato do órgão. O corpo foi encontrado no templo de Taposiris Magna, no Egito.
De acordo com o Ministério do Turismo e Antiguidade do Egito, o objeto dourado serve como amuleto e deve ter sido colocado na boca do falecido para que ele pudesse falar após a morte. As crenças egípcias diziam que a alma passaria pelo tribunal de Osíris, deus do julgamento, sendo a capacidade de falar imprescindível para este momento.
Você pode saber mais sobre ela nessa reportagem do Gizmodo.