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Atenção, bikers! Peloton vai terceirizar toda produção: quais os efeitos
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A Peloton, uma das principais fabricantes de equipamentos de ginástica do mundo, anunciou que vai interromper sua produção própria de bicicletas. Agora, a empresa dependerá de terceiros para criar esses produtos.
Antes, a empresa concentrava sua produção de bikes na Tonic Fitness Technology, adquirida em 2019, e na Rexon Industrial Corp., uma empresa terceira. Ambas as companhias têm sede em Taiwan.
Agora, a produção das bikes ficará concentrada apenas na Rexon Industrial. A Tonic Fitness Technology, afinal, deve ter todas suas instalações desativadas até o final de 2022.
A intenção é reduzir custos, já que os lucros da empresa caíram significativamente com a retomada das academias e queda nas vendas de equipamentos de ginástica para uso doméstico — impulsionadas pela pandemia. Com a interrupção da fabricação própria de bikes, espera-se que ao menos 570 pessoas percam seus empregos na companhia.
Em fevereiro deste ano, a empresa demitiu mais de 3.000 funcionários, incluindo membros do corpo executivo. Só em 2022, a empresa trocou de CEO duas vezes em um intervalo de dois meses, o que ilustra bem a situação na qual a Peloton se encontra.
Curiosamente, após a entrevista à Bloomberg na qual o atual CEO Andrew Rendich anunciou a mudança, as ações da Peloton tiveram a maior alta no ano.
Projeções equivocadas sobre a reabertura da economia após as medidas de restrição mais duras para conter o avanço do coronavírus levaram a empresa a ter um excesso de produtos em estoque. Isso fez com que a Peloton tivesse uma queda de 75% no valor de suas ações.