
BC divulga data de estreia do Pix Automático; veja para que serve
O Banco Central do Brasil oficializou o Pix Automático nesta quarta-feira (04). A nova modalidade, que entrará em vigor em 16 de junho, foi desenvolvida para facilitar a vida dos brasileiros simplificando o processo de pagamento de contas recorrentes. Coisas como streaming, energia e água, entre outros.
O novo método é muito semelhante ao já conhecido débito automático, mas está disponível em todos os bancos tradicionais e fintechs que já trabalham com o PIX e não necessita que a instituição financeira tenha algum acordo ou parceria com a empresa fornecedora do serviço.
Como funciona o Pix Automático
O funcionamento da ferramenta é bem simples e demanda apenas um registro inicial com dados relevantes, o que inclui valor máximo a ser pago e periodicidade em que os repasses serão realizados. Após as informações serem salvas, os pagamentos automáticos passarão a acontecer normalmente.
É importante destacar que todos os pagamentos automáticos vão gerar um alerta alguns dias antes da efetivação. Dessa forma, será possível realizar o cancelamento da transação, caso seja necessário. A modalidade já está em vigor para usuários do Branco do Brasil — responsável pela condução dos testes.
Assim como os outros métodos do sistema de pagamentos instantâneos já disponíveis para os brasileiros, o PIX Automático é completamente livre de tarifas e pode realizar pagamentos em qualquer dia, incluindo nos finais de semana, lembrando que os cancelamentos podem ser feitos até 23h59 do dia anterior.
Memórias de seca e de abundância: o sertão nordestino na lembrança de antigos moradores
Atualmente, existe outra modalidade semelhante disponível em bancos brasileiros, o PIX Agendado Recorrente. Mas que tem foco em pagamentos entre pessoas físicas, enquanto o PIX automático facilita o pagamento de serviços diretamente para empresas.
Quando lançado em 2020, o método instantâneo de pagamentos rapidamente caiu nas graças dos brasileiros, pela rápida efetivação e, principalmente, pela ausência de tarifas. A tendência é de que no futuro, métodos de transferências financeiras mais tradicionais sejam descontinuadas pelo Banco Central.