Biometria no campo de batalha americano mantém registro perfeito de milhões de pessoas

Distinguir aliados de inimigos tem sido um dos maiores desafios através dos anos da presença militar americana no Iraque e Afeganistão. Mas segundo o New York Times, o escaneamento biométrico, saído direto da ficção científica, está mudando a cara da guerra a cada par de olhos registrado. A tecnologia instantânea e avançada de captura de […]

Distinguir aliados de inimigos tem sido um dos maiores desafios através dos anos da presença militar americana no Iraque e Afeganistão. Mas segundo o New York Times, o escaneamento biométrico, saído direto da ficção científica, está mudando a cara da guerra a cada par de olhos registrado.

A tecnologia instantânea e avançada de captura de imagem já escaneou os rostos de um em cada seis homens em idade militar no Afeganistão, e um em cada quatro no Iraque. Isso significa milhões e milhões de olhos e rostos, além das digitais correspondentes de cada pessoa. O banco de dados das forças militares contém insurgentes, prisioneiros e outras figuras notáveis, que podem ser identificados com certeza quase absoluta – tornando inúteis truques como documentos falsificados.

Mas nem todo mundo gosta desse rastreamento. Autoridades dos governos locais não se sentem confortáveis com os EUA possuindo uma base enorme com dados biométricos de seus cidadãos. Os americanos pautam o conceito da nação deles baseados na liberdade – será que algum americano iria se dispor a fornecer dados biométricos para o próprio governo? Pior: e para um governo estrangeiro? [NYT]

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