Lopes compartilhou a criação no seu perfil do Instagram na última sexta-feira (29/05), ressaltando como a IA pode ser uma ferramenta para expressão artística.
O músico usou a IA Suno para criar a música usando a melodia do canto do pássaro da Amazônia. Primeiramente, Lopes transformou o canto do Uirapuru em uma melodia de piano devido às limitações da IA em relação a sons da natureza.
Com a tradução da melodia do canto do pássaro da Amazônia, Lopes instruiu a IA com prompts para criar uma música de orquestra elegante e moderna usando o modelo 4.5 do Suno.
Aliás, o modelo 4.5 foi lançado no dia 1º de maio, ampliando as opções de gênero disponíveis no Suno e com a possibilidade de criar músicas com descrições.
Por isso, Daniel Lopes usou termos como “elegante” e “moderno” para dar um formato específico à música. Além disso, como o prompt do canto do pássaro da Amazônia faz parte de um “Cover”, a IA preserva a melodia da música com mais detalhes.
No Suno, covers são trilhas que o usuário sobe na biblioteca da IA para usar com os recursos da plataforma, mas mantendo a música intacta. O cover em questão é a melodia do pássaro que o brasileiro transformou em uma trilha de piano.
Sobre a música do pássaro, o brasileiro enfatiza como a IA pode criar arte com a assistência humana. Afinal, o Suno só conseguiu transformar o canto do pássaro da Amazônia em música com a assistência e interpretação humana.
Jornalista e mineiro. Já escreveu sobre tecnologia, games e ciência no site Hardware.com.br e outros sites especializados, mas gosta mesmo de falar sobre os Beatles.
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