BYK-mac analisa e combina perfeitamente a cor da pintura do seu carro

A pior parte de repintar o seu carro é que, se ele tiver alguns anos de idade, você geralmente consegue identificar que o carro foi retocado porque as pinturas não combinam perfeitamente. Às vezes é difícil porque a tinta da fábrica foi usada mas a tinta do seu carro desbotou com o tempo. Outras vezes é porque não fazem mais carros com a cor do seu e a tinta acaba virando arte. Mas agora, como informa o Economist, uma colaboração européia entre três empresas fez surgir o MYK-mac, um aparelho que você segura sobre qualquer tinta de carro e ele o informa exatamente como recriar a cor a partir do zero.

Este aparelho veio à tona por causa da EUREKA, uma agência de pesquisa da União Européia que uniu a Merck, uma grande empresa na indústria de farmacêuticos, a AkzoNobel, uma das maiores fabricantes de tinta do mundo, e a BYK-Gardner, uma firma que faz equipamentos de controle de qualidade. Juntas, elas foram capazes de produzir o BYK-mac, que possui um banco de dados de mais de 100 mil cores com as quais pode trabalhar.

O aparelho possui um espectrômetro que não só analisa a cor, mas é capaz também de identificar a textura de qualquer tinta. A textura se refere aos componentes da tinta que afetam a aparência, mas não necessariamente a cor – na maior parte das vezes trata-se dos efeitos de brilho ou cintilação sobre a tinta, que podem mudar a aparência de um trabalho de pintura dependendo do ângulo que você vê a superfície. Todas estas cores e texturas no banco de dados do BYK-mac possuem valores matemáticos designados a elas e o aparelho brinca com todas estas cores diferentes até conseguir combinar perfeitamente o que lê no espectrômetro.

O Economist também escreveu que a combinação da tinta é muito mais difícil atualmente em função do aumento significativo da complexidade de como é feita a tinta do carro e de como ela é aplicada. Mesmo usando uma tinta básica, aplicá-la na direção errada pode fazer com que ela pareça estar descasada. De todo modo, não há menção de quando isto virá para o setor público, mas considerando que eles já têm um protótipo funcional, eu diria que mais breve do que imaginamos já veremos destes por aí. [The Economist]

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