Plataforma preventiva pode evitar danos de epidemias na sociedade

Já pensou em utilizar a tecnologia para rastrear, identificar e analisar padrões de epidemias relacionados a doenças emergentes ou endêmicas para evitar danos na sociedade? Na prática seria como encontrar uma virose no organismo de uma pessoa antes que ela seja introduzida na população, diminuindo, assim, a gravidade do problema. Essa tecnologia pode parecer ainda […]

Já pensou em utilizar a tecnologia para rastrear, identificar e analisar padrões de epidemias relacionados a doenças emergentes ou endêmicas para evitar danos na sociedade? Na prática seria como encontrar uma virose no organismo de uma pessoa antes que ela seja introduzida na população, diminuindo, assim, a gravidade do problema.

Essa tecnologia pode parecer ainda bastante distante da nossa rotina, porém ela já é realidade por meio da Neoprospecta. A empresa já possuía um sistema de monitoramento georeferenciado, que permite identificação de contaminações e de repositórios patógenos, como fungos e bactérias, e desenvolveu uma nova plataforma, o Epiome. A solução tem como objetivo aplicar essa tecnologia já existente no contexto de doenças virais transmitidas por mosquitos, identificando essas epidemias e os agentes patogênicos logo no início.

Uma das empresas que faz parte da capacitação do Braskem Labs, em 2016, a Neoprospecta vê o programa como uma oportunidade importante para enfrentar os desafios existentes. “Tivemos mentorias com especialistas e suporte de um executivo da Braskem que nos auxiliou em diversos assuntos, como operação, logística e vendas, por exemplo. Com isso, pudemos reavaliar e melhorar diferentes áreas da empresa. Além disso, o Braskem Labs nos ajudou a lidar com o desafio do crescimento acelerado e, com isso, maximizar nossas oportunidades”, conta Luiz Felipe de Oliveira, presidente da Neoprospecta.

Como mostra o vídeo acima, o projeto identifica essas epidemias utilizando tecnologia de sequenciamento de DNA e informática. Ou seja, os especialistas coletam e processam o DNA e o RNA do vírus circulante na pessoa e, a partir de então, analisa todas as viroses que a pessoa pode ter em seu organismo. Assim, é possível identificar, com um alto de nível de precisão, as doenças emergentes que podem ser introduzidas posteriormente na população, o seu estágio e sua provável evolução.

“A tecnologia empregada é uma mistura de processos laboratoriais, que parte do sequenciamento do material genético do vírus, e softwares biocomputacionais, que empregam algoritmos específicos que permitem identificar os vírus presentes em uma determinada amostra. Dessa forma, podemos saber quais são os vírus e onde eles estão contaminando a população. Essa abordagem pode ser empregada tanto em amostras clínicas humanas como nos próprios mosquitos”, finaliza Luiz. Saiba mais.

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