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Celular no silencioso pode aumentar dependência do aparelho, diz estudo

Frequência de checagem às notificações, em alguns casos, estava ligada a uma síndrome chamada "Fear of Missing Out" ( FOMO), associada ao sentimento de ansiedade por estar de fora dos acontecimentos

Imagem: Reprodução/Pixabay

Na busca de uma relação mais saudável com o celular, muitas pessoas adotam a estratégia de colocar o aparelho no silencioso. Só que essa parece não ser uma boa escolha. Pesquisadores da Penn State University, nos Estados Unidos, constataram que o efeito pode ser contrário.

O estudo utilizou 138 usuários de telefone para fechar um relatório. Resultado: TODOS participantes passaram a checar mais vezes as notificações do aparelho.

Antres, em média, eles olhavam as notificações 53 vezes ao dia. Com o alerta desligado, passaram 98 vezes.

Os pesquisadores ainda fizeram um teste para avaliar se os participantes se encontravam na síndrome chamada “Fear of Missing Out” ( FOMO), associada ao sentimento de ansiedade por estar de fora dos acontecimentos.

A síndrome se caracteriza por uma necessidade constante de saber o que outras pessoas estão fazendo, que impactam fortemente as atividades de vida diária, assim como a produtividade no trabalho.

Pessoas que têm FOMO acabam, por isso, tendo uma necessidade constante em se atualizar nas redes sociais, como Facebook, Instagram, Twitter ou Youtube, mesmo em horários inadequados.

No experimento, os que possuem um nível alto da FOMO checaram 120 vezes assim que as notificações foram silenciadas.

Mas nem tudo é má notícia: os pesquisadores também relatam no estudo que esse comportamento pode não ser permanente. A longo prazo o uso pode diminuir com os alertas desligados. Mas não recomendam a mudança brusca de hábito. Tem que ser uma transição paulatina.

 

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