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Chega de tocar ou pressionar — o futuro é arranhar

Pesquisadores da Carnegie Mellon bolaram, alguns meses atrás, uma tela sensível a toque com botões muito bizarra. Os mesmos pesquisadores, que não se cansam de tentar achar métodos nada ortodoxos para entrada de comandos, agora vêm com outra ideia: coçar!

Pesquisadores da Carnegie Mellon bolaram, alguns meses atrás, uma tela sensível a toque com botões muito bizarra. Os mesmos pesquisadores, que não se cansam de tentar achar métodos nada ortodoxos para entrada de comandos, agora vêm com outra ideia: coçar!

Esta é a explicação: tudo, desde um celular até uma mesa, pode receber um pequeno estetoscópio eletrônico que consegue registrar vibrações diferentes quando alguém arranha a superfície — vibrações estas que o ouvido humano não percebe — e transformá-las em comandos. Faça o teste: arraste sua unha em cima da mesa, e escute o barulho que ela faz. Agora, coloque seu ouvido na mesa e arraste a unha de novo. Não só o som é bem mais claro na segunda vez, ele é completamente diferente e bem mais alto. Esta distinção é a base para um método de entrada por arranhões.

As vibrações são tão diferentes e únicas que a equipe de pesquisa acha que pode criar um sistema que reconheça gestos e formas — como a letra C, de coçar —, permitindo interações relativamente complexas com os dispositivos. Pense em não atender uma chamada coçando seu braço, ou abrir seu navegador no PC arrastando duas unhas na mesa. O vídeo que segue mostra como seria o futuro controlado por coçadinhas, que nem parece ter sido feito em um hospício. [Wired]

 

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