China impõe limites de tempo, horário e gastos para menores de idade em jogos online

A China vai definir limites de tempo e horário para menores de idade jogarem online, segundo a BBC. Além disso, haverá valores máximos de gasto mensal com games. Menores de 18 anos não poderão jogar online entre 22h e 8h. Durante dias úteis, o tempo de jogo será limitado a 90 minutos por dia. Nos […]
Foto: Sean Do/Unsplash

A China vai definir limites de tempo e horário para menores de idade jogarem online, segundo a BBC. Além disso, haverá valores máximos de gasto mensal com games.

Menores de 18 anos não poderão jogar online entre 22h e 8h. Durante dias úteis, o tempo de jogo será limitado a 90 minutos por dia. Nos fins de semana e feriados, a jogatina estará liberada por mais tempo: três horas por dia.

As despesas com jogos também serão limitadas. Quem tem menos de 16 anos de idade não poderá gastar mais que 200 yuan (cerca de R$ 117) por mês, e quem tem entre 16 e 18 anos terá um limite mensal de gastos de 400 yuan (cerca de R$ 234).

Não é a primeira vez que a China aperta o cerco aos videogames. Autoridades do país já criticaram o problema do vício em jogos em outras oportunidades.

A Tencent — empresa chinesa de tecnologia que é a maior desenvolvedora de jogos mobile do mundo e responsável por títulos de grande sucesso, como PUBG Mobile — já havia criado um limite de tempo de jogo por dia a pedido das autoridades locais. O sistema chega a usar reconhecimento facial para que o jogador não tenha como burlar o tempo máximo de diversão.

Em 2018, o governo ficou nove meses sem aprovar novas licenças de jogos. Todos os games precisam ser aprovados por censores no país. Segundo o TechCrunch, o governo pretendia derrubar jogos com pornografia, violência, apostas ou que tentassem reescrever a história da China.

A China argumenta que isso é importante para preservar a saúde das crianças e protegê-las do vício em videogame. Este assunto e bastante controverso entre a comunidade médica. A OMS já incluiu vício em games na sua lista de doenças. Já a Associação Americana de Psiquiatria não reconhece a situação como doença, mas diz que a condição deverá ser mais estudada futuramente.

[BBC]

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