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Cientista usa a física para se livrar de multa de US$ 400

Quando você se depara com um problema, é sempre uma boa pedida recorrer às suas especialidades, aos seus pontos fortes. Como um cientista da UCSD que foi multado por não ter parado completamente em uma placa “Pare”. Sua resposta? Um paper de quatro páginas descrevendo como a multa desafia as leis da física. Usando seu […]

Física ao volante.

Quando você se depara com um problema, é sempre uma boa pedida recorrer às suas especialidades, aos seus pontos fortes. Como um cientista da UCSD que foi multado por não ter parado completamente em uma placa “Pare”. Sua resposta? Um paper de quatro páginas descrevendo como a multa desafia as leis da física.

Usando seu conhecimento em movimento angular e linear, Dmirti Krioukov foi capaz de argumentar com um juiz que o policial que o multou apenas pensou ter visto seu carro falhar em parar completamente. Krioukov explicou à NBC:

“Meu argumento no tribunal foi esse: que o que ele viu poderia facilmente ser confundido pelo ângulo de velocidade desse hipotético objeto que falhou em parar na placa de ‘Pare’. Portanto, o que ele viu não reflete totalmente a realidade, que é completamente diferente.”

Aham. Para ficar mais claro, seu argumento é baseado em velocidades relativas: para um observador (o policial) o carro poderia parecer estar se movendo em certa velocidade em uma direção tal como resultado da posição e velocidade do observador. Se quiser ler o paper na íntegra, tá na mão.

É uma defesa que envolve muita física e, sim, eu sei que você já deve estar pensando em usá-la eventualmente. Mas nem se anime: Krioukov alerta que isso funcionou graças a uma bizarra combinação de eventos que sustentaram seu argumento, coisa que não costuma acontecer com muita frequência. Droga. [NBC via arXiv. Foto: ifong/Shutterstock e Waifer X]

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