Cientistas descobrem como gatos bebem após 4 anos de pesquisa e fotos em alta velocidade

Durante os últimos anos, quatro professores de instituições de prestígio buscavam a resposta para uma questão simples: como os gatos bebiam líquidos? Essa gravação em alta velocidade ajudou-os a encontrar a solução.

Durante os últimos anos, quatro professores de instituições de prestígio buscavam a resposta para uma questão simples: como os gatos bebiam líquidos? Essa gravação em alta velocidade ajudou-os a encontrar a solução.

Os cachorros usam suas línguas como conchas, pegando a água do pote para a boca e frequentemente ficando com o queixo e os pelos laterais completamente encharcados. Gatos, criaturas delicadas que são, criaram um modo de vencer a gravidade e tomar água sem causar o caos.

O gato enrola a ponta de sua língua nela mesma e sutilmente toca o líquido com a superfície da língua. Em seguida, ele empurra sua língua para cima, levando uma coluna de água junto com o movimento. O gato bebe o fluxo antes que a gravidade tenha alguma chance de puxá-la para baixo – processo esse que o animal pode fazer até quatro vezes por segundo. “Nós descobrimos que os gatos usam a dinâmica e a física dos fluídos de forma a otimizar completamente sua língua para coletar água”, disse um dos pesquisadores. “Os gatos são mais espertos do que cachorros do ponto de vista da mecânica dos fluídos”, aloprou outro cientista.

Aparentemente ninguém sabia como esse processo acontecia até então, o que é bem estranho, por que parece um pouco óbvio? Mesmo assim, há quatro anos atrás Roman Stocker, professor do MIT, ficou curioso pelo assunto e, com a parceria de três colegas e uma câmera de alta velocidade alugada, vem estudando o caso da língua do gato. Visitas ao zoológico confirmaram que todos os gatos, incluindo aqueles grandes mesmo, bebem água usando o sistema de colunas de líquidos, apesar de que no caso dos leões, por conta do tamanho de suas línguas, eles têm que apenas que fazer o movimento duas vezes por segundo. Os pesquisadores não sabem ao certo para que aplicações essa nova descoberta pode ser usada, mas já disseram que talvez seja útil em robótica porque, ei, quem não ia curtir colocar isso num robô? [Wired via Washington Post]

Crédito da imagem: Maciente

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