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Com este canudo de tecnologia brasileira, até a sua urina vira água limpa

MacGyver ficaria orgulhoso do brasileiro Ricardo Fittipaldi, inventor de um simples canudo com três estágios de filtragem que é capaz de purificar a mais nojenta das águas só nos três segundos que ela leva para chegar até a sua boca. O canudo, chamado H2Life, chega às lojas (de caça, pesca e esportes de aventura) em […]

MacGyver ficaria orgulhoso do brasileiro Ricardo Fittipaldi, inventor de um simples canudo com três estágios de filtragem que é capaz de purificar a mais nojenta das águas só nos três segundos que ela leva para chegar até a sua boca.

O canudo, chamado H2Life, chega às lojas (de caça, pesca e esportes de aventura) em breve, custando R$ 350, mas já está sendo testado há alguns meses por ninguém menos que o exército brasileiro. Entre outras missões, ele foi usado no Haiti, onde o perigo de contaminação por cólera era real.

Segundo o criador, que coincidentemente é primo do piloto de Fórmula 1 Emérson Fittipaldi, o H2Life não apenas elimina 100% das bactérias, “perigosas ou não”, como também preserva os sais minerais da água. O aparelho passou por testes no Inmetro e Anvisa, entre outros institutos.

A ideia é baratear o preço com o tempo, apostando na popularização do bastão mágico, já que é muito fácil para o exército, por exemplo, levar centenas unidades do H2Life (que tem vida útil de 30 a 40 dias, tempo durante o qual pode purificar até 200 litros de água) em suas missões do que carregar e distribuir água potável até os locais onde estão os militares. Além do mais, querendo ou não, os prognósticos para a disponibilidade de água potável no mundo não são dos mais otimistas, como se sabe. “O produto vai salvar milhões de vidas e pode ser tão popular no futuro como um barbeador descartável ou uma caneta Bic”, diz Fittipaldi.

Para comprovar a eficácia da invenção, o repórter Vicente Vilardaga, da Revista Alfa (foto), bebeu a sua própria urina pelo purificador. “Embora o fabricante tenha garantido que o líquido estava livre de microrganismos nocivos, este manteve uma alta salinidade e deixou a desejar em termos de gosto e turbidez”. Ou seja: purifica, mas não faz milagre. [Eco4Planet via Alfa] [Imagem: Alfa]

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