Como o Google obrigará fabricantes a atualizar seus novos Androids?

Uma das revelações mais importantes do Google em sua conferência com desenvolvedores foi a promessa que o Ice Cream Sandwich traz ao Android. Segundo os executivos, eles forçaram todos os parceiros da Open Handset Alliance (ou quase todas as fabricantes que criam produtos com Android) a se comprometer a lançar novos aparelhos que aguentem atualizações […]

Uma das revelações mais importantes do Google em sua conferência com desenvolvedores foi a promessa que o Ice Cream Sandwich traz ao Android. Segundo os executivos, eles forçaram todos os parceiros da Open Handset Alliance (ou quase todas as fabricantes que criam produtos com Android) a se comprometer a lançar novos aparelhos que aguentem atualizações do Android por até um ano e meio. Mas será que isso dará certo?

A proposta do Google é ótima para os usuários e visa eliminar a excessiva fragmentação do Android — tirando a linha Nexus, nenhum outro aparelho atual tem a promessa de atualizações. Nós já ouvimos diretores de grandes empresas falando “em momento algum nós prometemos atualizar os aparelhos”. Para isso, o Google bateu de frente com as empresas e as obrigou a darem suas palavras: a partir da data do lançamento, todo aparelho com Android terá de ser atualizável pelos próximos 18 meses.

Mas pelas informações divulgadas durante a parte de perguntas e respostas com Andy Rubin e companhia, parece que a proposta ainda é recém-nascida. Segundo o Engadget, Rubin não foi capaz de especificar quanto tempo uma atualização demoraria para chegar após o aval do Google dentro do novo acordo. Segundo ele, há “um problema de logística”, algo que parece fazer sentido quando você quer obrigar LG, Sony Ericsson, Motorola, HTC, Samsung e tantas outras empresas — e operadoras americanas — a seguir um calendário igual de lançamentos.

Segundo o This Is My Next, parece claro que o acordo foi costurado há pouco tempo e não há ainda informações concretas sobre como as empresas lidarão com isso — principalmente no caso das skins diversas que elas utilizam — mas as discussões devem ter sido bem acaloradas.

Por enquanto, ainda é cedo para dizer que as empresas poderão ser pressionadas para atualizar os aparelhos com velocidade. Mas estamos curiosos: o que acontecerá com o nicho de Androids de entrada que começa a se popularizar no Brasil e tem aparelhos com hardware defasado? Eles serão eliminados ou precisarão evoluir muito — como os Mini da Sony Ericsson, que agora terão processador de 1GHz? E como será a reação das empresas caso o Google dê datas específicas de atualização? Esperamos que o Google tome as rédeas, mas tudo depende de como as empresas reagirão ao caso. As notícias devem pipocar nas próximas semanas.

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