Como um arquiteto cego segue trabalhando com arquitetura

Chris Downey perdeu a visão há dois anos e meio, depois de assumir a divisão de arquitetura de uma firma de design. A revista The Atlantic explica como ele está hoje mais eficiente em seu trabalho do que nunca antes.

Chris Downey perdeu a visão há dois anos e meio, depois de assumir a divisão de arquitetura de uma firma de design. A revista The Atlantic explica como ele está hoje mais eficiente em seu trabalho do que nunca antes.

O artigo é fascinante, e explora como Downey descobriu um cientista da comuptação cego que tinha uma forma de imprimir plantas em Braille. Downey teve um tumor ao redor do nervo óptico que o fez perder a visão. Alguns meses depois, ele foi demitido da empresa onde trabalhava devido à crise econômica. Mas o que parecia ser uma desvantagem ao procurar emprego se tornou um diferencial: hoje, Downey é consultor em projetos como o centro de reabilitação para cegos do SmithGroup, em Palo Alto:

"Ele não pode simplesmente olhar para o desenho no todo", disse [o vice-presidente do SmithGroup Eric] Meub." Primeiro eu pensei, certo, isso será uma limitação. Mas então eu percebi que a forma como ele lê os desenhos não é diferente da forma como experimentamos o espaço. Ele caminha por uma planta com seu dedo indicador, descobrindo coisas, e nossa, ele está andando pelo edifício!"

Segundo Downey, o desafio que ele tem todo dia é: "se você tirar a visão da equação, o que torna boa uma arquitetura?"

É uma história interessante de superação para fechar bem sua sexta-feira. A tecnologia pode aumentar nossas possibilidades, e o artigo vale a pena ser lido. [The Atlantic Monthly]

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