Comparador de preços Zoom compra o Buscapé, seu maior concorrente

A plataforma de comparação de preços Zoom comprou o Buscapé; esta é a segunda venda do Buscapé, que foi adquirido em 2009 por grupo sul-africano.
Página inicial do comparador de preços Zoom

Não é sempre que um competidor que chegou depois ao mercado compra a empresa conhecida pelo pioneirismo no ramo. Foi isso que aconteceu nesta segunda-feira (13) com a assinatura da compra do comparador de preços Buscapé pelo Zoom. O valor da operação não foi divulgado e ainda depende de aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Apesar da aquisição, Zoom e Buscapé devem manter operações separadas. Juntos, eles contam com um audiência de 30 milhões de usuários únicos por mês e devem atingir um volume de vendas de R$ 5 bilhões neste ano. O acordo também inclui os sites Bondfaro, QueBarato e Modait.

O Zoom foi criado em 2011 por ex-membros do Bondfaro, e a plataforma era menor que o Buscapé, um dos precursores no ramo de comparação de preço no Brasil. No entanto, como nota o Brazil Journal, com o tempo o Zoom superou o Buscapé ao oferecer uma boa solução móvel de comparação de preços e alto monitoramento de lojas parceiras, além de ferramentas úteis durante a Black Friday, que permitiam saber se determinado produto tinha baixado mesmo de preço ou se tinha picaretagem na oferta.

Por parte do Buscapé, esta é a segunda venda da companhia. Após ser fundada em 1999 por Romero Rodrigues, a companhia foi uma das primeiras grandes startups do país e passou a incorporar outras empresas, como o comparador Bondfaro, a rede de afiliados Lomadee e a empresa de pesquisa de comércio eletrônico eBit.

Em 2009, o Buscapé foi comprado pela Naspers, a maior empresa de mídia da África do Sul, por US$ 342 milhões. O Brazil Journal, inclusive, especula que o alto valor de venda no passado fez com que os termos do acordo com o Zoom não fossem revelados, pois muito provavelmente o valor atual não chega perto ao praticado há dez anos.

A Naspers deve continuar atuando no Brasil por meio de investimentos na OLX, iFood e PayU.

[Brazil Journal, G1]

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