Tecnologia

Conheça o novo drone que imita voo de esquilos-voadores

Drone sul-coreano com asas retráteis é capaz de fazer manobras complexas e desviar de obstáculos com maior precisão

Pesquisadores sul-coreanos desenvolveram um inovador drone com asas flexíveis retráteis inspirado no animal esquilo-voador. A expectativa é de que o veículo possa ser útil no futuro em cenários desafiadores, como em operações de salvamento de vítimas em locais de difícil acesso, por exemplo.

Segundo as informações divulgadas pela Universidade de Ciência e Tecnologia de Pohang e Centro de Tecnologia de Autonomia de IA da Coreia do Sul, responsáveis pelo projeto, o principal atributo do veículo é a manobrabilidade, graças à reprodução fiel da membrana que se estende entre as patas dianteiras e traseiras dos esquilos-voadores.

Drone inspirado no esquilo

Os esquilos-voadores possuem uma estrutura de pele e tecido conjuntivo que não são exatamente asas, mas servem para permitir que os roedores possam controlar o “voo” de uma árvore à outra. O drone desenvolvido na Coreia do Sul é capaz de “imitar” o movimento de desaceleração dos animais quando saltam de galhos.

O esquilo-voador – Imagem: Reprodução/Wikimedia Commons (By Pratikppf)

Com isso, o veículo aéreo é capaz de fazer manobras consideradas complexas. E que seriam mais difíceis de realizar com drones tradicionais, como por exemplo acelerar e desacelerar rapidamente para realizar curvas muito fechadas para desviar de obstáculos.

Um dos pontos mais interessantes da criação sul-coreana é que as “asas” são retráteis. Com isso, elas são acionadas apenas em momentos onde é necessária uma desaceleração rápida. Ou esquiva de obstáculos sem prejudicar a aerodinâmica do drone quando ele está voando em um cenário mais próximo do convencional. Como em linha reta, por exemplo.

Startup promove corrida de espermas para “alertar sobre fertilidade”; assista

NASA divulga foto de brasileiro com o “sumiço” dos anéis de Saturno

Os pesquisadores também treinaram redes neurais artificiais para prever com precisão o arrasto aerodinâmico. O sistema permite que tanto a membrana quanto os motores trabalhem de forma perfeitamente sincronizada para manter a estabilidade do voo em situações mais desafiadoras.

Por fim, a membrana tecnológica é construída em silicone. Ela é acionada quando necessário através de um hardware controlado por um único chip MCU, sem necessidade de sistemas externos. Isso é possível porque o algoritmo que controla o mecanismo é leve e tem alta eficiência energética.

Vinicius Marques

Vinicius Marques

É jornalista, vive em São Paulo e escreve sobre tecnologia e games. É grande fã de cultura pop e profundamente apaixonado por cinema.

fique por dentro
das novidades giz Inscreva-se agora para receber em primeira mão todas as notícias sobre tecnologia, ciência e cultura, reviews e comparativos exclusivos de produtos, além de descontos imperdíveis em ofertas exclusivas