Conheça Renato Bueno, o homem responsável pelo Kotaku no Brasil

Esta figurinha da foto, que por acaso está sentada a alguns metros de mim agora, é o Renato Bueno. Ele foi o escolhido entre milhões de brasileiros para comandar o Kotaku Brasil, blog de games irmão do Gizmodo que estreia sua versão nacional dia 8 de novembro, como você já deve ter ouvido por aí. Nós estamos muito muito empolgados. Não apenas por sermos fãs do Kotaku, mas porque Renato Bueno, que a partir de hoje tem o 7° emprego mais legal do mundo, é O cara. Conheça-o.

Esta figurinha da foto, que por acaso está sentada a alguns metros de mim agora, é o Renato Bueno. Ele foi o escolhido entre milhões de brasileiros para comandar o Kotaku Brasil, blog de games irmão do Gizmodo que estreia sua versão nacional dia 8 de novembro, como você já deve ter ouvido por aí. Nós estamos muito muito empolgados. Não apenas por sermos fãs do Kotaku, mas porque Renato Bueno, que a partir de hoje tem o 7° emprego mais legal do mundo, é O cara. Conheça-o.

Como antigo admirador dos textos do rapaz, eu fui encarregado de escrever a ficha do senhor Bueno. E, honestamente, não achei tantas coisas que chamassem a atenção na sua biografia, ao menos do ponto de vista do universo de games. Ele não tem arma de fogo (apesar de praticar tiro!), não foi criado por lobos ou ninjas, não tem um único gene elfo ou algum atributo maior que 18.  Ele é um personagem razoavelmente comum, chaotic good, vindo da fronteiriça Monte Sião, do lado mineiro, quase em São Paulo. 

Ele admite que a infância foi muito mais futebol do que videogame – o que é bom! Renato passou por clássicos do Atari, Mega Drive, Super Nes e PC para dar aquela formação de base, mas nunca deixou os livros. Ou as revistas: admite que leu mais Super Game Power, Ação Games do que jogou. E isso foi pesar anos depois, quando ele pleiteava a vaga de mestre Kotaku: se fosse para ter alguém que simplesmente conhecesse jogos e ficasse 25 horas por dia com joysticks, seria melhor programar um robô capaz de interpretar os dados do gamefaqs.com. Mas o Kotaku BR precisava de alguém que pensasse fora das caixinhas. Ou pensasse sobre elas, de outra forma.

Renato concluiu seu curso de jornalismo em Bauru com uma monografia sobre o jogo Mafia, seu valor como arte, relação com literatura, cinema, música clássica. Sim, ele levava jogos a sério em diversos níveis, e continuou fazendo isso quando veio tentar a sorte em São Paulo, como diagramador da Folha enquanto "colaborava nas revistas EGM PC e EGM Brasil, jogando de madrugada e convencendo dono de lan house a instalar jogo para review". Depois ainda colaborou com Nintendo World e Superdicas PlayStation. Foi parar no G1 e escreveu não só sobre videogames – tendo a chance de cobrir a espetacular E3 – mas também as sensacionais fotolegendas do Planeta Bizarro, produzindo manchetes como essa: 

 

Dragão-de-komodo usa chapéu infantil em festa de aniversário na Flórida

É. Se em vez de mandar seu CV ele tivesse enviado este link, já teria uma enorme chance de ter a vaga.

Mas Renato trocou a vida de dragões e palhaços assassinos por mais dedicação aos jogos. Foi parar na PlayTV, onde foi tocar o projeto de internet do canal. Saiu de lá para trabalhar em casa, escrevendo para o Gigablog, ArenaTurbo, resenhas para a Revista Oficial do Xbox e a Rolling Stone e mantendo o Freeko, blog de games bastante peculiar – e engraçado. O Freeko, aliás, o ajudou a garantir um espaço aqui, já que não basta ter conteúdo para tocar o Kotaku: é necessário bastante humor.

Tendo passado por basicamente todos os lugares que um jornalista de games pode passar no Brasil, Renato Bueno quis trabalhar conosco aqui na Spicy Media, assumindo a missão de aumentar a família de blogs muito legais composta por este Gizmodo e o querido Jalopnik, a cargo do não menos genial japonês voador Leo Nishihata. 

Por último e não menos importante, precisávamos saber dos jogos favoritos dele para julgar o seu caráter. O que ele nos escreveu:

 

Prefiro o PC porque é sempre bom sofrer até ver o jogo rodando (mal). Poder capturar telas sem medo e conseguir jogar games de tiro COMO SE DEVE, com mouse e teclado, também são diferenciais apaixonantes. Xisboca, Play3, DS, PSP e iPhone também estão ali, frequentemente utilizados. Jogos preferidos? Tiro, corrida, RPG e mundos abertos, teoricamente. Sem ordem: Full Throttle, Fallout 3, Mafia, SWAT 4, Company of Heroes, Red Dead Redemption, Duke Nukem 3D, Outlaws, Grim Fandango, Metal Gear Solid 4 (ninguém pode me julgar), Audiosurf, Plants vs. Zombies, Heavy Rain, Mass Effect 2, Need for Speed Underground 2, BioShock e a maioria daqueles de matar os carinhas do mal com visão em primeira pessoa, além de um Burnout à escolha do leitor. 

Nas próximas semanas teremos alguns posts do Kotaku BR por aqui para dar um gostinho do que virá. E o Renato já está à caça de gente para a equipe (espere detalhes em breve). Sigam o Kotaku no Twitter e no Facebook para mais novidades. 

E para o novo editor chefe, toda a sorte do mundo. A coisa mais importante, listada entre suas frases favoritas, Renato já disse pra gente: "I Have Read and Understand and Agree With the Terms and Conditions".

 

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