Conhecido como caloteiro em assuntos espaciais, Brasil quer se provar em viagem à Lua

Brasil já chegou a ser expulso da ISS, mas quer ficar bem na fita com Missão Artémis

Quando Neil Armstrong pisou na Lua pela primeira vez em 20 de julho de 1969, o Brasil já contava com o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, no Rio Grande do Norte, e havia até lançado um foguete – o Sonda I. Desde então, os Estados Unidos continuaram avançando na Corrida Espacial com a Rússia enquanto outros países como Índia e China se mobilizaram para tentar alcançá-los. O Brasil, por outro lado, apesar de ter começado relativamente cedo, foi ficando para trás. Tentamos embarcar em algumas colaborações internacionais, mas os tropeços ao longo do caminho resultaram em diversas oportunidades perdidas.

Nos últimos anos, entretanto, o país parece se mostrar disposto a correr atrás do prejuízo. Após 20 anos de negociações, finalmente assinamos o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas com os Estado Unidos, permitindo operações comerciais no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). O setor privado também vem lutando para desenvolver a indústria espacial no Brasil por meio do movimento conhecido como New Space. Agora, o passo mais recente e um dos mais significativos foi o acordo para participar da Missão Artemis, que vai levar humanos à Lua novamente. Isso, sem dúvida, é uma importante conquista e pode trazer um mar de possibilidades para o país nas mais diversas frentes. Porém, diante de um compromisso de tal magnitude e considerando o nosso histórico de gafes no setor espacial, não há como fugir da grande questão: será que estamos realmente preparados para um projeto como esse?

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