Correios vão cobrar R$ 15 em todas as encomendas internacionais

Importar produtos da China vai ficar mais caro. Os Correios anunciaram que a partir desta segunda-feira (27), todas as encomendas internacionais sofrerão cobrança do despacho postal, no valor de R$ 15. • Ação judicial limita reajuste de entregas dos Correios a 8% para lojas virtuais • Correios terão rastreamento de encomendas em tempo real A […]

Importar produtos da China vai ficar mais caro. Os Correios anunciaram que a partir desta segunda-feira (27), todas as encomendas internacionais sofrerão cobrança do despacho postal, no valor de R$ 15.

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• Ação judicial limita reajuste de entregas dos Correios a 8% para lojas virtuais
• Correios terão rastreamento de encomendas em tempo real

A cobrança já está valendo, inclusive para encomendas em trânsito. O consumidor deve rastrear a encomenda na plataforma dos Correios e ali encontrará uma opção para realizar o pagamento por boleto ou cartão de crédito.

O prazo para a entrega das encomendas pelos Correios só começa a contar a partir da data da confirmação de pagamento da taxa.

A taxa do despacho postal existe desde 2014, mas era cobrada apenas para os objetos tributados pela Receita Federal. Segundo a companhia, o grande volume de importações fez com que as despesas aumentassem para “manter o padrão do serviço” e por isso a cobrança será estendida.

Segundo a empresa, o valor é quatro vezes menor que a média praticada por outros operadores logísticos pela realização de procedimentos parecidos. Além disso, ele é fixo, portanto, não varia de acordo com o preço dos produtos comprados no exterior. Segundo o comunicado dos Correios:

O despacho postal não deve ser confundido com tributo ou frete. O serviço se refere às atividades de suporte ao tratamento aduaneiro realizadas pelo operador postal, como o recebimento dos objetos e inspeção por raio X, formalização da importação no sistema da Receita Federal (quando for o caso), tratamento de eventuais inconformidades (objetos proibidos, perigosos ou com exigências específicas impostas pela autoridade aduaneira para admissão), recolhimento e repasse dos impostos à Receita Federal (quando houver tributação), disponibilização de informações ao importador para desembaraço da remessa via internet, entre outras.

A medida deve desanimar quem faz compras em lojas chinesas, como Aliexpress, que vendem muitos produtos que não chegam a custar um dólar e ainda oferecem frete grátis.

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