Disconnect 2: programa promete defender sua privacidade e deixar a web mais rápida

Você já deve estar cansado de ouvir que Facebook, Amazon, Google etc. coletam dados pessoais à medida que você usa seus serviços. Também deve ter desconfiado esse tráfego invisível de informação deixa os sites mais lentos. O Disconnect 2 é um aplicativo que promete resolver esse problema. Trata-se de uma extensão para Chrome e Firefox […]

Você já deve estar cansado de ouvir que Facebook, Amazon, Google etc. coletam dados pessoais à medida que você usa seus serviços. Também deve ter desconfiado esse tráfego invisível de informação deixa os sites mais lentos.

O Disconnect 2 é um aplicativo que promete resolver esse problema. Trata-se de uma extensão para Chrome e Firefox que analisa os sites que você visita e mostra que tipo de dados são enviados por meio do navegador. E então você pode abrir um painel e escolher quais informações quer liberar ou não. O vídeo acima mostra como o programa funciona.

O aplicativo é criação de Brian Kennish, ex-funcionário do Google que já havia criado o FrictionLess, extensão para Chrome que bloquea as intrusões do Facebook. Vendido no esquema “pague o quanto quiser” (inclusive nada), o Disconnect 2, é uma atualização de peso ao serviço, que existe desde 2010.

Em entrevista ao GigaOM, seus desenvolvedores garantiram que há dois focos para a nova versão do produto: 1) velocidade e 2) “não quebrar a Internet”. Quer dizer: você não deve ter dificuldades ao acessar o Google ou outros sites, como teria se instalasse um bloqueador de Cookies ou de JavaScript. Em nossos testes, realmente, nenhum problema foi detectado.

Ainda que você não seja do tipo que se preocupa com privacidade (e deveria), o argumento da velocidade deve parecer sedutor: segundo o material promocional da empresa, o usuário pode chegar a economizar 17% de banda ao acessar certos sites.

Mais privacidade para seu navegador

Outras ferramentas e estratégias para entender melhor o problema da privacidade na web:

  • Collusion: Para Chrome e Firefox. Gera um gráfico que mostra, em tempo real, como suas informações se espalham invisivelmente pela web, quando você acessa um determinado site.

  • Olha, mãe, sem scripts: Se você é do tipo corajoso e não se importa que um site perca uma ou outra funcionalidade menor, pode instalar bloqueadores de scripts como o NotScripts (Chrome) e o NoScript (Firefox).

  • Encriptando até a última ponta: Atualmente, o jeito mais seguro de navegar na web é encripitando seus dados. Alguns aplicativos on-line já o fazem por padrão — é por isso que você vê certos endereços mudarem de “http” para “https”. Mas nem todos os sites têm esse tipo de opções. A não ser que você use a extensão HTTPS Everywhere, criada numa parceria entre a Electronic Frontier Foundation e The Tor Project. Nessa área, também vale citar também o KB SSL Enforcer, exclusivo para Chrome.

  • Web of Trust: A extensão Web of Trust compara os endereços que você acessa com um banco de dados mantido a partir dos hábitos de navegação de milhares de usuários da internet. A partir daí, informa se o site é ou não confiável (livre de scams ou phishing).

  • Impeça o navegador de trabalhar contra você: Dicas do professor e ativista Eben Moglen para navegar de um modo seguro.

  • Disconnect – o filme: Cada década tem seus filmes que relatam as paranóias particulares daquela época. Bombas nucleares, totalitarismo, fim do mundo, terrorismo, você pode escolher o problema, sempre haverá um cineasta por perto. Disconnect, de 2012, é um dos mais eloquentes retratos dos perigos da nossa vida conectada: o que pode acontecer quando nossos dados caem em mãos erradas?

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