Veja o drone autônomo da NASA em uma corrida contra um piloto profissional

Apesar dos indícios vindos de todos os lados de que, em um futuro talvez não tão distante, a inteligência artificial vai nos dar dores de cabeça, este ainda não é o momento. E a corrida de drones entre um quadricoptero da NASA e o piloto profissional de drones Ken Loo veio como exemplo de uma […]

Apesar dos indícios vindos de todos os lados de que, em um futuro talvez não tão distante, a inteligência artificial vai nos dar dores de cabeça, este ainda não é o momento. E a corrida de drones entre um quadricoptero da NASA e o piloto profissional de drones Ken Loo veio como exemplo de uma área em que a inteligência da máquina ainda não superou os instintos de um humano especialista no assunto.

O Laboratório de Propulsão a Jato da NASA vem testando há algum tempo drones autônomos, em uma pesquisa que já chega a dois anos de execução. O trabalho foi financiado pelo Google e usou a tecnologia Tango da empresa para fazer o mapeamento 3D dos entornos e do ambiente do circuito. Ambos os drones tinham velocidade apropriada para corridas, de até 128 quilômetros por hora, mas as circunstâncias do local da corrida limitaram esse número a 64 quilômetros por hora.

O drone autônomo da NASA esteve frente a frente com Ken Loo, conhecido pelo apelido de Flyingbear. Loo participa da Drone Racing League, maior competição do tipo, e no início teve dificuldades contra o quadricoptero da agência. Inicialmente, a inteligência artificial o derrotou, mas logo que o piloto profissional pegou o jeito do circuito, com todas suas curvas e mudanças bruscas de direção, dominou o computador da NASA. “Essa é definitivamente a pista mais densa em que já pilotei. Uma das minhas falhas como piloto (humano) é que fico cansado facilmente. Quando fico mentalmente cansado, começo a me perder, mesmo se voei dez vezes no percurso”, contou Loo, em declaração publicada pelo The Verge.

Os humanos podem não ter a vantagem de não se cansar a seu favor, mas, pelo menos no quesito corrida de drones, a capacidade de usar a intuição e achar novas soluções ainda supera a das máquinas. “Testamos nossos algoritmos contra um humano, que voa muito mais por instinto. Dá para ver que a inteligência artificial pilota o drone suavemente durante o percurso, enquanto pilotos humanos tendem a acelerar agressivamente, então seu caminho é mais irregular”, afirmou o gerente de tarefas Rob Reid, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA.

Em meio a tantas notícias sobre as diferentes formas como IAs derrotam os humanos, é bom de vez em quando trocar o disco e achar alguém que consegue mostrar para as máquinas que elas ainda têm um caminho a percorrer antes de seguir em frente com seus planos de dominar seus criadores.

[The Verge]

Imagem do topo: Reprodução

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