Eee Pad Transformer chega ao país por R$1.499; versão com teclado custará mais R$400

A Asus anunciou hoje uma série de produtos, mas entre notebooks e afins, um deles era aguardado por muitos: o Eee Pad Transformer TF101, o tablet que se transforma em netbook, chega oficialmente no Brasil no próximo fim de semana e já está em pré-venda. O brinquedinho custará R$1.499 sem o teclado, e o pacote […]

A Asus anunciou hoje uma série de produtos, mas entre notebooks e afins, um deles era aguardado por muitos: o Eee Pad Transformer TF101, o tablet que se transforma em netbook, chega oficialmente no Brasil no próximo fim de semana e já está em pré-venda. O brinquedinho custará R$1.499 sem o teclado, e o pacote com o teclado destacável, o verdadeiro diferencial do aparelho, custará R$1.899.

O aparelho não será fabricado no Brasil, estará apenas no varejo — nada de operadoras –apenas a versão de 16 GB sem 3G estará disponível. O aparelho tem processador Tegra 2, 1 GB de memória, pesa 675 gramas — menos do que o Xoom, mais do que o iPad — e tem um acabamento diferente, com um material semelhante à fibra de carbono. Ou seja, passa confiança. Os executivos fizeram questão de frisar que ele roda Flash, mas não achamos que isso possa ser fator decisivo de compra para ninguém, já que a performance do plugin não é boa.

Mas o que diferencia o Transformer do mundo dos tablets é a presença do teclado destacável. Para a Asus, digitar na tela sensível ao toque é ruim. E temos boas notícias: ele é realmente bom. As teclas são sensíveis, espaçadas e tem o acabamento típico das máquinas da Asus. Há adaptações nas teclas para o Honeycomb, como uma tecla de “Home”. O touchpad é aceitável, mas sugerimos um mouse. E se você acha muito estranho usar um ícone de seta em uma tela sensível ao toque, não se assuste: o desenho do Honeycomb é favorável ao formato — a barra inferior, que remete ao formato do Windows, faz o usuário se sentir em casa.

Além de transformar o Transformer em um notebook com cerca de 1,3 quilo, o teclado também tem uma bateria extra. Isso significa dobrar a duração de vida do aparelho: nos testes do Anandtech, por exemplo, o tablet sozinho marcou 9h31m de duração. Já com o dock, o número saltou para 15 horas e 33 minutos, perto das 16 horas prometidas pela Asus. Netbooks, tremei! O teclado também adiciona uma entrada SD e duas USB no aparelho, algo que pode ser bem útil com o Android 3.1 e 3.2 que, segundo a Asus, serão as versões vendidas no mercado.

Sobre o preço: acreditamos que a Asus sequer deveria oferecer uma versão sem o teclado — ele é o verdadeiro diferencial do Transformer em relação aos concorrentes, como Xoom e Galaxy Tab. Mesmo assim, o tablet chega por R$1.499, um preço mais aceitável do que os concorrentes. Com o teclado, o preço fica semelhante ao iPad e ao Xoom, mas, bem ele vira um tablet mutante. Apesar de dizer que nenhuma fábrica brasileira é capaz de atender a demanda de produção de tablets no país, a Asus cogita fabricá-los por aqui no ano que vem. Isso poderia diminuir o preço — lá fora, o Transformer custa US$399 e o teclado sai por US$150.

A Asus também focou em outros detalhes bacanas do Transformer, como o DLNA, a transmissão via HDMI de conteúdo em 1080p e o myCloud, um sistema de armazenamento na nuvem criado pela empresa especificamente para o tablet. A empresa também anunciou que em setembro, o netbook X101, rodando Meego, chega ao país, além do Slider — outro tablet — e um ultrabook, o UX21. Em breve, um hands-on e um review completo do novo tablet do mercado brasileiro.

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