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Ei, Submarino, há maneiras menos toscas de mostrar o quanto você sabe sobre mim

Como um bocado de gente aqui, ouvi um bocado de Back to Black, o sensacional disco que catapultou Amy Winehouse ao estrelato. Acabei comprando o CD para dar a alguém no natal de 2006. O Submarino sabe disso (comprei e mandei entregar por ele) e se apressou em me lembrar com este e-mail algumas horas […]

Como um bocado de gente aqui, ouvi um bocado de Back to Black, o sensacional disco que catapultou Amy Winehouse ao estrelato. Acabei comprando o CD para dar a alguém no natal de 2006. O Submarino sabe disso (comprei e mandei entregar por ele) e se apressou em me lembrar com este e-mail algumas horas atrás:

A morte de Amy Winehouse era anunciada, mas nem por isso é menos trágica pelo talento e juventude perdidos. Esse tipo de “promoção”, assim, no mesmo dia, disfarçado de “homenagem”, não soa bem para mim. Ela me lembra que o Submarino sabe de tudo que eu fiz no site (se tivesse apenas “procurado” pelo CD estava valendo) e que pode aproveitar isso de maneiras que eu desaprovo.

O Submarino poderia “aproveitar” a situação e lucrar do mesmo jeito, de maneira mais elegante, se disfarçasse melhor. Porque a “homenagem” anunciada no e-mail é apenas uma página com os 7 resultados encontrados para a artista. Nada de texto explicativo ou sequer uma promoção. A não ser que você considere um CD de R$ 24,90 por vinte e quatro Reais e noventa centavos como promoção:

Update: Como notaram nos comentários, aparentemente o Submarino foi só spammer e aproveitador, disparando este e-mail para todo mundo. Pode ser que a tecnologia deles seja diferente da da Amazon, que efetivamente grava tudo que você já comprou, pesquisou e quanto tempo passou em cada página para montar a lista de recomendação. O fato da tecnologia deles não ser tão sensacional pode invalidar o título, mas ainda mostra que eles “aproveitam a oportunidade” de maneira discutível.

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