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Em um ano, Twitter encolhe 24% no Brasil. Acabou a graça?

A comScore divulgou estatísticas de acesso a redes sociais no Brasil. O Facebook vai bem, com um expressivo aumento de 64% na audiência em relação a um ano atrás. Já o Twitter… bem, ele caiu. 24%. O que está acontecendo? Acabou a graça? #chatiado No mesmo período do ano passado a comScore identificou 12,9 milhões […]

A comScore divulgou estatísticas de acesso a redes sociais no Brasil. O Facebook vai bem, com um expressivo aumento de 64% na audiência em relação a um ano atrás. Já o Twitter… bem, ele caiu. 24%. O que está acontecendo? Acabou a graça? #chatiado

No mesmo período do ano passado a comScore identificou 12,9 milhões de acessos ao Twitter no Brasil. Um ano depois, em julho de 2012, houve uma queda de 24%, chegando a apenas 9,7 milhões. No ranking dos países onde o microblog cresceu menos nos últimos seis meses o Brasil aparece na vice-liderança, com apenas 17%.

Não se trata, porém, de uma tendência global. Com 517 milhões de usuários no mundo, sendo 40 milhões brasileiros, em outros países o Twitter registrou crescimento. Nos EUA, por exemplo, houve um aumento nas estatísticas de 22% em um ano. Sendo assim, o que explica essa queda localizada?

A comScore tem alguns suspeitos. São outras redes, mais novas, com mais apelo visual e maior presença em solo brasileiro. Tumblr e Pinterest são apontados como os principais “vilões” do Twitter, mas não seria exagero distribuir uma (boa) dose da culpa para o Facebook também — na certa você conhece alguém que trocou o Twitter pela rede do Mark, não? E pode ser que, também, as pessoas tenham desencanado do Twitter, o fator novidade tenha acabado e a promessa de “informação em tempo real” ou não se concretizou para muita gente, ou não foi o suficiente para segurar essa galera. Muitas possibilidades.

É o fim da linha para o Twitter por aqui? Não, longe disso. Adam Bain, presidente de receita global do Twitter, garantiu que em breve o país ganhará um escritório oficial de olho na Copa de 2014 e nas Olimpíadas de 2016. São dois eventos gigantescos que poderão ajudar a emplacar o Twitter por aqui — ou, na pior das hipóteses, acelerar a descida na ladeira. [Folha]

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